Uma investigação traçada ao longo dos últimos meses culminou nessa quinta-feira, 1º, em uma operação deflagrada pela Polícia Civil em Pantano Grande. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Vila Nova, Vila Unical e Loteamento Unical. O alvo principal foi uma mulher que, segundo apuração dos agentes, vem aplicando o chamado “golpe do FGTS” em moradores de Pantano Grande.
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Mas eles também angariaram provas a respeito de ela estar ligada ao tráfico de drogas no município.
Sobre os crimes de estelionato, conforme a Polícia Civil, a mulher oferecia empréstimos bancários dizendo ser de uma financeira. Entretanto, o golpe perpetrado consistia em prometer às pessoas saques de antecipação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As vítimas, enganadas, forneciam toda a documentação necessária para isso, mas não recebiam o dinheiro, que ia parar na conta da mulher e de três homens. Estes seriam laranjas dela, ou seja, forneciam suas contas para ocultar o valor proveniente de origem ilícita.
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“Mais de 15 pessoas nos procuraram relatando isso”, comentou o delegado Anderson Faturi, que coordenou a operação e é o responsável pela Delegacia de Polícia de Pantano Grande. A operação contou com cerca de 20 agentes e teve o apoio da DP de Rio Pardo, Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Força Tática e Canil do 23º Batalhão de Polícia Militar.
Munições, maconha e balança
Na casa da mulher, no Bairro Vila Nova, a polícia apreendeu documentos, cartões de crédito e celulares que vão ajudar na investigação dos crimes de estelionato. No mesmo imóvel foram confiscadas ainda munições, uma quantidade de maconha e balança de precisão (foto). Não houve prisões durante o cumprimento dos mandados de busca.
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“Tínhamos informações e provas sobre o estelionato cometido por ela e apreendemos esses itens relacionados ao tráfico, que mostram indícios do envolvimento da mulher nesse crime também. Ela e os outros alvos da operação permanecem como investigados nesses crimes de tráfico de drogas e estelionato”, salientou o delegado Anderson Faturi.
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