Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

SANTA CRUZ

Autor de homicídio no Bom Jesus confessa crime, mas alega legítima defesa

Foto: Rodrigo Assmann

As evidências acerca da conexão entre dois homicídios registrados no fim de agosto mobilizaram a Polícia Civil a desencadear uma operação em Santa Cruz do Sul nessa sexta-feira, 8. A ação, coordenada pelo delegado Alessander Zucuni Garcia, foi deflagrada com o objetivo de coletar elementos de prova para robustecer as investigações sobre os assassinatos de Geovani dos Santos, de 34 anos, e João Rogério de Oliveira, o João Tamanco, 55, mortos a tiros no Corredor Muller, no Bom Jesus, e na Rua Padre Landel de Moura, no Bairro Pedreira, nos dias 30 e 31 de agosto, respectivamente.

Sabe-se que todos os envolvidos nos homicídios são ligados ao tráfico. E as evidências apuradas na operação de sexta-feira devem esclarecer por completo quem foram os executores de João Tamanco. “Buscamos identificar os autores e ainda se foi a mando de alguma liderança do tráfico”, disse Alessander. Celulares apreendidos no cumprimento dos mandados vão ser analisados após as quebras de sigilo telefônico e telemático autorizadas pela Justiça.

LEIA MAIS: Polícia Civil revela as conexões entre homicídios no Bom Jesus e Pedreira

Publicidade

À Gazeta, o delegado Alessander Zucuni Garcia ainda revelou detalhes sobre a investigação do homicídio de Geovani dos Santos. Confirmou que o autor está identificado, prestou depoimento e afirmou ter sido o executor, mas alegou legítima defesa após uma briga. “Apuramos elementos que afastam qualquer tese de legítima defesa. Esse inquérito está totalmente esclarecido, e aguardamos apenas o resultado de uma perícia para finalizá-lo e remetê-lo à Justiça”, disse.

Esse autor tem ligação com o tráfico de drogas e passagem pelo sistema carcerário. Segundo o chefe da 2ª DP, o homicídio ocorreu em virtude de uma rixa antiga que a vítima tinha com o executor. Uma luta corporal entre os dois no Corredor Muller, Bairro Bom Jesus, poucos antes do assassinato, foi o estopim para o crime.

LEIA TAMBÉM: Restaurante pega fogo no interior de Mato Leitão

Publicidade

O delegado explicou que, como inicialmente foi analisado se houve ou não a legítima defesa, não foi representado pela prisão preventiva do autor. Ele permanece em liberdade, aguardando a sequência da investigação. O seu nome foi mantido em sigilo pela polícia.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍCIA

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.