Polícia

Autor confesso de feminicídio é condenado a 33 anos de prisão

O pedreiro Servo Tomé da Rosa, de 70 anos, foi condenado a 33 anos. Sua pena foi dividida em 32 anos e 2 meses de reclusão; 11 meses e 20 dias de detenção; e 30 dias-multa pelo assassinato da ex-companheira Heide Juçara Priebe, de 63 anos. Ele respondeu em júri popular, nesta quinta-feira, 6, no Fórum de Santa Cruz do Sul. O julgamento teve início às 13h30. A sessão foi presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. Quatro homens e três mulheres foram sorteados para formar o conselho de sentença. O plenário ficou lotado. Muitos familiares e amigos da vítima acompanharam a sessão.

O primeiro depoimento da tarde foi o da delegada Raquel Schneider. Na sequência, falou o filho da vítima, Franklin Elimar Fetzer. O promotor Flávio Eduardo de Lima Passos representou o Ministério Público. Como advogadas da família atuaram Nicole Garske Weber e Franciele Cristina Stadtlober. A defesa do réu foi feita pelo defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior.

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Relembre o caso

O crime aconteceu na tarde de 8 de julho de 2022, na Travessa Tenente Barbosa, no Centro da cidade. Servo Tomé da Rosa investiu à queima-roupa contra Heide, com quem havia tido um relacionamento amoroso, com um revólver calibre 22, por volta das 17 horas daquele dia. Um disparo acertou a cabeça e outro o braço da vítima. Depois, o assassino atirou em si mesmo, na altura do peito, com a mesma arma. Os dois foram conduzidos ao Hospital Santa Cruz (HSC), mas Heide não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de cinco horas depois do ataque, devido ao tiro no braço, que entrou na lateral do corpo e atingiu o pulmão. Ela foi sepultada em Candelária, sua cidade natal.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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