O ronco dos motores indica mais uma corrida. Disputas na reta dos boxes ou nas curvas e muita adrenalina para conquistar o pódio. Um dos principais atrativos turísticos do município, o Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul completa dez anos de existência hoje. Mais do que um local para momento de lazer ou de competições de médio e grande porte, como a Stock Car e a Fórmula Truck, o Circuito Oswaldinho de Oliveira, inaugurado em 12 de junho de 2005, tornou-se uma referência em velocidade para pilotos do Estado e do País.
O ex-prefeito e atualmente deputado federal Sérgio Moraes (PTB) se intitula não apenas o idealizador como o construtor do complexo esportivo. “Sou o cara que enfrentou os adversários, foi uma guerra. Consegui aprovar o projeto junto à Confederação Brasileira de Automobilismo, fiz a pista, os boxes, tudo”, afirma ele, que se mostra orgulhoso pelo espaço. “Disseram que não iria sobreviver, que era um elefante branco. Depois, perceberam que era uma fonte inesgotável de divulgação e renda, com o movimento no comércio, restaurantes e postos”, frisa.
Segundo Moraes, cerca de R$ 18 milhões foram investidos, com parte dos recursos da administração municipal e outra do governo federal. “Para qualquer santa-cruzense é motivo de satisfação ver as equipes chegando, a rede hoteleira cheia, as arquibancadas lotadas”, ressalta. Apesar de ter sido o mentor do projeto, o candidato apoiado por Moraes perdeu a eleição em 2004 e ele não conseguiu desenlaçar a fita na inauguração. “O duro é tu ter feito tudo aquilo e ter ficado do lado de fora”, lamenta. Conforme o ex-prefeito, o autódromo de Santa Cruz é o mais novo em uso no País. “Comprei um parque com 240 hectares para daqui a 200 anos falarem: ‘Poxa, que visão’. Foi muito trabalho, muita dedicação.”
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