Falar sobre sedução era tabu há algum tempo. No entanto, cada vez mais este assunto tem interessado – e muito – as mulheres. Elas querem se sentir realizadas em todos os aspectos da vida e esse desejo vem estimulando o público feminino a buscar informações sobre sensualidade. Conforme a orientadora de energia e sedução, Leda Martins, que está fazendo uma série de palestras no Rio Grande do Sul e passou por Santa Cruz na semana passada, autoconhecimento é a palavra-chave.
“Cada vez mais as mulheres estão entendendo que o que era bom para a sua bisavó, sua avó e para sua mãe pode não ser bom para elas. Noto que as mulheres querem aprender a seduzir, a se conhecer e se amar”, explica Leda.
Segundo a orientadora, o fato de ser uma “mulher normal”, fora dos padrões de beleza que costumam ser ligados à sedução, estimula as mulheres a frequentarem seus workshops. “Muitas vêm para minhas palestras porque falaram que a professora é gordinha baixinha e se ama, então elas também querem se amar”, conta. “Precisamos nos libertar das amarras que nos prendem ao passado, das coisas que disseram pra gente que era errado ou certo. Precisamos evoluir e pensar muito em nós, no nosso prazer em primeiro lugar”, salienta.
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Para se sentir bem consigo mesma, Leda tem algumas dicas. Tomar um bom banho e passar creme no corpo é, para ela, uma das atitudes que ajuda a mulher a ter mais sensações e se sentir realizada. Além disso, ser franca com o parceiro também é importante. “É preciso ter a liberdade de falar tudo com seu homem, pois ele não sabe o que está te agradando ou não”, ressalta.
Ainda que tratar sobre sexo não seja mais um assunto proibido para as mulheres, há algumas barreiras que ainda precisam ser transpostas. Uma delas, segundo Leda, é falar sobre sexo anal. “Ainda é um tabu. As mulheres estão procurando informações, mas ainda vejo nos olhos delas uma mistura de curiosidade e medo”, conta. “Relacionamentos supostamente perfeitos acabam do dia para noite. Tudo está mudando, elas estão sendo encurraladas por essa avalanche de informações e estão curiosas, querendo procuram soluções”, comenta.
A curiosidade das santa-cruzenses, segundo Leda, foi principalmente em relação a autoestima, autoconhecimento, empoderamento, inteligência emocional e crenças limitantes. “Percebi mulheres evoluídas, com muito conhecimento, e sem julgamentos. Me sinto presenteada com este grupo no qual não teve mimimi”, explicou.
O segredo para ser feliz? Para Leda, é aproveitar a vida, pois ela é muito curta. E para isso, é preciso se amar. “Não podemos nos preocupar somente em agradar os outros. E acima de tudo, não podemos mais aceitar desrespeito e abusos na nossa casa ou na sociedade”, finaliza.
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