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Aumento dos casos de dengue na região volta a ser motivo de alerta

Mesmo com as ações preventivas resultando em significativa redução no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado, o recente avanço da dengue nos municípios do Vale do Rio Pardo é motivo de preocupação para as autoridades. Conforme os dados da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e prefeituras, o mosquito continua presente e disseminando a doença, de modo que o total de positivos quase dobrou em apenas uma semana. Apesar disso, não há registro de óbitos.

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Santa Cruz do Sul permanece na liderança das ocorrências, com 28 casos desde o começo do ano. Contudo, há ainda muitas amostras encaminhadas para análise em laboratório e que não tiveram os resultados divulgados. Em segundo lugar aparece Venâncio Aires, com 18 registros, seguida por Sinimbu, com dez. Em Vera Cruz, dois casos, enquanto Candelária e Passo do Sobrado têm uma confirmação cada. A dengue é a arbovirose urbana mais comum nas Américas e acomete principalmente o Brasil.

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Segundo o coordenador de atividades ambientais da 13ª CRS, Luis Fabiano Casseres, 254 notificações continuam à espera da análise laboratorial. Com isso, se houver novas confirmações, elas serão contabilizadas para as semanas epidemiológicas nas quais as coletas foram feitas. “O total pode aumentar, mas não quer dizer que sejam casos novos. O que acontece é que ainda não se tinha o resultado oficial”, enfatiza. Casseres explica que esse crescimento já era esperado, pois a 18ª semana epidemiológica, historicamente, é a que apresenta o pico das infecções.

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“A 18ª semana deste ano é a próxima, então acredito que teremos mais aumento até lá e depois comece o decréscimo.” Nessa quarta-feira, o Rio Grande do Sul confirmou mais três mortes em decorrência da dengue, elevando o total para 14 em 2023. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) chama a atenção para a necessidade de buscar atendimento médico nas unidades de saúde a partir dos primeiros sintomas, com o objetivo de eliminar os riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.

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Número de pacientes positivos sobe para dez em Sinimbu

As ocorrências de dengue em Sinimbu subiram de quatro para dez nas últimas semanas. A Secretaria de Saúde e Bem-Estar Social segue alertando a população para evitar o acúmulo de água parada e consequentemente evitar a proliferação do Aedes aegypti.

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A secretária Ivoni Henn explica que é preciso o auxílio e colaboração de todos para evitar água parada. “É fundamental verificar potes, plantas, recipientes e todos os locais que podem acumular água diariamente, pois os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente”, afirma. “Também recomendamos o uso de repelente para evitar a contaminação da doença por meio da picada do mosquito.”

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Os casos positivos foram registrados nas ruas Bernardo Fischer, Bernardo Fuerstenau, Jorge Bender, José Thome Sobrinho, Linha Cinco, Rua Lothar Storck, Cerro do Mauricio e Avenida General Flores da Cunha. Além destes, outros dois moradores seguem como suspeitos, um na Rua Lothar Storck e outro em Linha Rio Branco.

Sintomas e cuidados com a dengue

A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Para controlar a proliferação do inseto, é fundamental a eliminação de focos de água parada nas residências e demais ambientes urbanos. Além disso, o uso de repelentes e mosquiteiros é recomendado para evitar a aproximação dos insetos. Os sintomas da dengue são febre alta com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

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Municípios da região estão em alerta com aumento nos casos de dengue

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Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 8.997 casos confirmados. Destes, 8.265 são autóctones, quando o contágio ocorreu dentro do Estado. Os demais são importados, quando gaúchos foram infectados em viagens a outros lugares. Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da dengue em toda a série histórica, com mais de 57 mil positivos autóctones e 11 mil importados. Ao todo, foram 66 óbitos provocados pela doença no ano passado.

Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback

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