Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

EDUCAÇÃO

Aumenta interesse de estudantes pelo ensino superior, indica estudo

Foto: Agência Brasil

Levantamento encomendado por instituições privadas do setor de educação superior indica que o interesse das pessoas em investir em graduação está retornando. De acordo com pesquisa feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), em parceria com a Educa Insights, 63% dos entrevistados declararam planejar o início da faculdade no primeiro semestre de 2022. Em novembro de 2020, apenas 38% tinham intenção de se matricular no semestre seguinte.

A 5ª edição do levantamento Observatório da Educação Superior: Perspectivas para 2022 identificou também aumento do interesse dos universitários por um modelo híbrido, com aulas presenciais e à distância. Segundo a pesquisa, na avaliação dos alunos, apenas 45% da carga horária dos cursos deveriam ser dedicadas às aulas presenciais tradicionais, e o restante deveria ser ministrado no formato híbrido, o que inclui aulas remotas (16%); conteúdos digitais (16%); ou mesmo trabalhos práticos em comunidades ou empresas (23%).

LEIA TAMBÉM: Ensino superior a distância: uma opção que cresce a cada dia

Publicidade

De acordo com a Abmes, esses números refletem que o estudante quer um modelo que combine duas ou mais formas de ensinar e aprender, o que pode, inclusive, resultar em queda entre 30% e 40% do valor cobrado nas mensalidades das instituições privadas, uma vez que a maior parte delas já desembolsou os investimentos tecnológicos necessários quando tiveram de se adaptar às necessidades de atividades remotas durante a pandemia.

Segundo o presidente da Abmes, Celso Niskier, “não há mais investimento tecnológico a ser feito, para se adaptar ao novo modelo”. Niskier explica que os investimentos que já foram feitos resultarão em preços mais acessíveis, de forma a amenizar a principal dificuldade do jovem que deseja cursar o ensino superior: a questão financeira. “O investimento inicial [em tecnologias que possibilitam o ensino remoto] é amortizado ao longo do tempo. Portanto, não vai aumentar o custo e não impactará no preço. Tendo a possibilidade de atingir mais pessoas, o custo é diluído, e a média cai para o estudante”, argumenta ele ao lembrar que as aulas presenciais “não desaparecem” no modelo híbrido.

LEIA TAMBÉM: Estudantes do campo: a reinvenção do ensino durante a pandemia

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.