Após anunciar o retorno obrigatório das aulas presenciais na última quarta-feira, 27, o governador Eduardo Leite estipulou a data: 3 de novembro. O Piratini deve elaborar o decreto com o detalhamento técnico do assunto até este sábado e, após a publicação no Diário Oficial do Estado, a validade é imediata. O retorno ficou para a quarta-feira em função do feriado de Finados na próxima terça-feira, dia 2.
A partir dessa data todos os estudantes deverão obrigatoriamente retornar às salas de aula, sendo exceção apenas aqueles com alguma condição médica ou comorbidade específica, que poderão permanecer no modelo remoto. Ainda não se sabe como será a questão do distanciamento, cujas regras atuais exigem pelo menos 1 metro de distância entre os estudantes, o que acaba inviabilizando a ocupação completa das salas de aula em algumas escolas que possuem espaços menores.
A nova regra vale para toda a rede de Ensino Básico (Educação Infantil e ensinos Fundamental e Médio), tanto municipal como estadual e privada. Ainda que já esteja disponível para parte dos estudantes, inicialmente a comprovação de vacinação contra a Covid-19 não será exigida para nenhum dos públicos na volta integral às salas de aula no Rio Grande do Sul.
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Maioria dos adolescentes já está vacinada
Iniciada em julho para o grupo com alguma comorbidade e em setembro para o público geral, a imunização contra a Covid-19 avança rapidamente entre os adolescentes gaúchos. Até ontem, 65,9% dos jovens entre 12 e 17 anos já tinham recebido pelo menos a primeira dose da vacina, segundo os dados do Painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O único imunizante aprovado e disponibilizado para essa faixa etária é o da Pfizer.
A segunda dose foi aplicada em 4% dos adolescentes. No total, entre a primeira e a segunda doses, 568,1 mil deles foram vacinados em todo o Estado, a maioria desde 13 de setembro, quando passou a ser aplicada a vacina da Pfizer no grupo que não apresenta comorbidades. “Já era esperada uma grande adesão entre os adolescentes”, disse a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Tani Ranieri. “A gente tinha essa expectativa porque a adesão à primeira dose também é alta entre os adultos”.
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