A Gazeta do Sul e a Rádio Gazeta veicularam, desde a última segunda-feira, 19, uma série de entrevistas exclusivas com os candidatos ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Foram entrevistadas Ana Amélia Lemos (PSD), Comandante Nádia (PP), Fabiana Sanguiné (PSTU), Hamilton Mourão (Republicanos), Maristela Zanotto (PSC), Olívio Dutra (PT), Paulo Rosa (DC), Professor Nado (Avante) e Sanny Figueiredo (PSB). A publicação das entrevistas seguiu o critério alfabético e terminou nessa segunda-feira, 26.
Relembre, abaixo, as conversas com cada postulante e acesse o áudio das entrevistas. Dentre os temas abordados com os candidatos, estão Regime de Recuperação Fiscal, forma de indicação de ministros do STF, reforma tributária e orçamento secreto.
LEIA TAMBÉM: Relembre as entrevistas da Gazeta com os candidatos ao governo gaúcho
Publicidade
Após uma extensa carreira no jornalismo, Ana Amélia Lemos ingressou na política em 2010, quando se elegeu senadora. Chegou a concorrer a governadora em 2014, mas não chegou ao segundo turno. Já em 2018, abriu mão de disputar a reeleição para ser vice de Geraldo Alckmin na corrida presidencial. Nos últimos anos, atuou como secretária estadual de Relações Federativas no governo Eduardo Leite. Em março, trocou o PP pelo PSD para viabilizar sua candidatura ao Senado.
Não é por acaso que Nádia Gerhard ostenta o título de comandante no nome de urna: tenente-coronel da Brigada Militar, onde atuou por 27 anos, foi a primeira mulher no Estado a comandar um batalhão. Conhecida por ter implantando a Patrulha Maria da Penha no Rio Grande do Sul, está no segundo mandato de vereadora em Porto Alegre e notabilizou-se por defender posições conservadoras. Esse ano, foi o primeiro nome lançado para disputar uma vaga no Senado.
Estreante em disputas eleitorais, Fabiana Sanguiné (PSTU) é servidora da Prefeitura de Porto Alegre, sua terra natal. Atua na área da Saúde e possui uma trajetória de dirigente classista, com passagens pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e pela Associação dos Servidores da Saúde (ASSMS). Nesse período, esteve à frente de movimentos grevistas e diversas mobilizações.
Publicidade
General da reserva do Exército, Hamilton Mourão (Republicanos) ingressou na política em 2018, quando foi escolhido, à época no PRTB, para ser candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro. No governo, atuou diretamente em pautas polêmicas, como a da proteção à Amazônia. Este ano, diante da decisão de Bolsonaro de não reeditar a dobradinha, migrou para o Republicanos e lançou-se candidato ao Senado.
Maristela Zanotto participou da reestruturação do PTB no Rio Grande do Sul na década de 1980, ao lado do ex-senador Sérgio Zambiasi. Este ano, filiada ao PSC, decidiu deixar os bastidores e lançou-se candidata ao Senado. Pesou nesse processo a proximidade com o candidato a governador Roberto Argenta. Assim como ele, ela é empresária do setor calçadista em Caçapava do Sul, onde mora há quase duas décadas.
Um dos políticos mais experientes em atividade no Rio Grande do Sul, Olívio Dutra iniciou a trajetória pública no sindicato dos bancários na década de 1970. Depois, foi fundador do PT, deputado federal constituinte, prefeito de Porto Alegre, governador e ministro das Cidades. Chegou a concorrer novamente a governador em 2008 e a senador em 2014. Agora, aos 81 anos, aceitou voltar à linha de frente da corrida eleitoral.
Publicidade
Natural de Santa Rosa, Paulo Rosa chegou a morar na rua na infância. Hoje empresário, diz ter ingressado na política por não se sentir representado pelo que chama de “políticos de carteirinha”. Participa de eleições há 18 anos e jamais se elegeu: concorreu três vezes a vereador em Viamão, uma vez a prefeito e uma vez a deputado federal. Passou pelo PL, PSC, PRTB e Avante. Neste ano, filiado à Democracia Cristã, lançou-se ao Senado.
Ronaldo Teixeira da Silva, conhecido como Professor Nado, é doutor em Ciências Sociais e leciona no nível Médio e Ensino Superior. Na política, foi vereador em São Leopoldo. No governo Lula, atuou nos ministérios da Educação – onde chegou a ser ministro interino – e da Justiça. Também concorreu a prefeito e deputado estadual e tem passagens pelo PT, PDT e Cidadania. Neste ano, lançou-se a senador pelo Avante.
Sanny Figueiredo entrou tardiamente na eleição para o Senado no Rio Grande do Sul, diante da renúncia de Airto Ferronato – do qual inicialmente seria suplente. Moradora de Esteio, é ativista do movimento negro e trabalha em projetos sociais desde 2007. Em 2017, filiou-se ao PSB, na esteira de uma reforma interna do partido após o impeachment de Dilma Rousseff. Concorreu a vereadora em 2020 e é a primeira mulher negra a disputar uma vaga no Senado no Estado.
Publicidade
LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍTICA
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.