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Audiência sobre mudança do Santuário Schoenstatt é adiada pela terceira vez

Marcada para ocorrer na tarde dessa quarta-feira, 3, a audiência no Ministério Público que envolveria a representação do Instituto Secular das Irmãs de Maria, que administra o Santuário Schoenstatt, em Santa Cruz do Sul, e representantes da Prefeitura foi adiada pela terceira vez, em virtude da pandemia de Covid-19.

Inicialmente programada para 11 de fevereiro, a reunião, que seria mediada pelo promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, foi prorrogada pela primeira vez em razão de um problema de saúde com o advogado do grupo religioso, que estava em quarentena por ter na família casos suspeitos do novo coronavírus. Pelo mesmo motivo, a audiência que havia sido remarcada para 18 de fevereiro foi adiada para a terça-feira, 3, mas também não pôde ocorrer devido ao decreto que classificou o Vale do Rio Pardo em bandeira preta no mapa de monitoramento controlado.

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Desta vez, não existe uma nova data para a realização da audiência. A expectativa é de que um novo dia para a reunião seja anunciado após a redução de casos de transmissão da doença na região e a consequente normalização da ocupação de leitos de UTI dos hospitais.

Após o início da pandemia do novo coronavírus, as Irmãs de Maria manifestaram no ano passado a intenção de mudar o endereço do Santuário de Schoenstatt. Construído em 1977 à margem da BR-471, na Zona Sul de Santa Cruz do Sul, o terreno, segundo elas, ocupa uma área perigosa da cidade. Conforme o grupo, com as restrições de circulação das pessoas em virtude do novo coronavírus, o local foi fechado e deixou de ser frequentado pelos fiéis, aumentando a sensação de insegurança das duas religiosas que viviam no local.

A intenção do Movimento de Schoenstatt é vender o terreno na BR-471 para adquirir um novo espaço onde possa reerguer a capela e recolocar a estátua do fundador do Movimento Internacional de Schoenstatt, o padre José Kentenich. Mas o Ministério Público e a Prefeitura já se manifestaram contra a decisão de vender um terreno cedido pelo poder público. O objetivo do MP é reunir as partes e encontrar um caminho para a solução do problema, sem que o caso tenha de ser decidido pela Justiça.

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