Uma audiência pública irá debater e buscar formas de enfrentamento à intolerância religiosa em Santa Cruz do Sul. O evento, promovido pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, acontecerá na próxima quarta-feira, 2, às 18h30, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. A participação é aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia.
A iniciativa é da deputada estadual Luciana Genro (PSOL), que faz parte da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia, a partir de demandas trazidas por representantes do Conselho Municipal do Povo de Terreiro de Santa Cruz do Sul. “A intolerância religiosa é uma violação dos direitos humanos e precisa ser combatida com firmeza. Queremos ouvir a comunidade de Santa Cruz do Sul e região para que essas violências não fiquem impunes e para que o Estado atue de forma mais efetiva na proteção da liberdade religiosa”, afirma Luciana Genro.
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A atividade conta com a colaboração do vereador Alberto Heck (PT), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara de Vereadores santa-cruzense, que também foi procurado por representantes do Conselho Municipal do Povo de Terreiro de Santa Cruz para tratar sobre a intolerância religiosa no Município. “Acreditamos que o diálogo entre as instituições e a comunidade é fundamental para garantir o respeito aos direitos de todos os cidadãos, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva”, ressalta Alberto Heck.
No dia 28 de fevereiro, Alberto Heck realizou uma reunião da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal, com a participação de representantes do Conselho do Povo de Terreiro santa-cruzense. Como convidado para o diálogo, esteve presente o secretário municipal de Segurança e Trânsito, Reginaldo Martins Brito de Campos, acompanhado pelo coordenador da Guarda Municipal, Cláudio dos Santos.
O principal tema em pauta foi a abordagem de forças policiais em casas religiosas. Representando o Povo de Terreiro, estiveram presentes Moa Fanfa, Leandro Liban, Laone Heinen e Pai Pablo d’Ogum. Pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), participou o professor César Góes. Participarão da audiência pública lideranças religiosas, representantes de comunidades de terreiros, autoridades e a população em geral para debater e construir formas de enfrentamento à intolerância religiosa.
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