A noite desta quarta-feira, 6, é de debate sobre dois pedidos encaminhados pela Rota de Santa Maria. A concessionária que administra a RSC-287 solicita um reequilíbrio econômico-financeiro no contrato assinado em julho de 2021. Ela alega que teve que realizar investimentos que não estavam contemplados no acordo. O assunto foi encaminhado para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs) que abriu uma consulta pública e realiza uma audiência em Santa Cruz para debater o assunto.
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O encontro ocorre a partir das 19 horas, no auditório do Ministério Público. O encontro vai ser híbrido, com atividade presencial e transmissão pela internet. Um dos pedidos da Rota leva em conta o rompimento da base da estrada, o que trouxe risco de colapso e fez com que a empresa tivesse que atuar de maneira emergencial em diversos trechos. O custo extra, com base nos últimos cálculos, seria de R$ 667 mil.
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A outra solicitação envolve o trecho entre os quilômetros 28 e 176 da RSC-287. Obras feitas ainda quando a Empresa Gaúcha de Rodovias era responsável pela estrada apresentaram rápida degradação. Estudos apontaram que a deficiência do serviço provocou infiltração no asfalto, o que deixou o pavimento quebradiço, trouxe deformações permanentes nas trilhas de rodagem e favoreceu escorregamentos da massa asfáltica.
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Um cálculo preliminar mostra que a concessionária teve custo extra de R$ 58 milhões para realizar as correções necessárias. Quem deseja contribuir com o assunto também pode se manifestar ao longo da consulta pública, através do site da Agergs. O prazo para encaminhamento de sugestões segue até o dia 11.
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