Regional

Aturvarp vai buscar adesão dos municípios ao consórcio para construção de Geoparque

Tão logo os novos gestores municipais assumam seus mandatos em janeiro, representantes da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e demais envolvidos no projeto do Geoparque Vale do Rio Pardo pretendem colocar em ação as metas para 2025. O objetivo é agilizar o custeio da estrutura administrativa do projeto com a associação de oito municípios da região ao Consórcio Intermunicipal que fará o rateio dos custos. Essa divisão de despesas é uma condição imposta para o reconhecimento internacional.

Para tanto, conforme explica o presidente da Aturvarp, Djalmar Marquardt, já no início do próximo ano será assinado um protocolo de intenções com os prefeitos de Candelária, Vale do Sol, Vera Cruz, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Vale Verde e Venâncio Aires – municípios que serão abrangidos pelo Geoparque. “Assim que for assinado, vamos articular, junto às assessorias jurídicas dos municípios que concordarem em se associar, o texto dos estatutos do consórcio”, informou Marquardt.

LEIA TAMBÉM: Mato Leitão inaugura obras de asfaltamento nesta sexta-feira

Publicidade

A partir daí, será possível contratar os profissionais que formalizarão os documentos para buscar a certificação do Geoparque Vale do Rio Pardo junto à Unesco, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). Isso vai colocar a região na rota mundial e torná-la um dos destinos de turismo e pesquisa científica na área da Paleontologia.

Para obter a certificação, está sendo seguido o manual de Desenvolvimento de Projetos Turísticos de Geoparques no Brasil, editado pelo Ministério do Turismo, que prevê quatro fases. Em média, é um processo que pode durar cinco anos. Em 2024, explica Marquardt, foi criado um grupo de trabalho coordenado pelo geólogo Enoir Greiner, para mapear os geossítios do Vale do Rio Pardo, nos quais já foram encontrados fósseis do período triássico. Eles estão localizados nos oito municípios abrangidos pelo Geoparque.

LEIA TAMBÉM: Em ano atípico, produção de mel diminui na região

Publicidade

Além disso, foi elaborado o modelo de estatuto para o Consórcio Intermunicipal e apresentado o resultado do estudo de mapeamento dos geossítios aos prefeitos, durante reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), no mês de julho.

Para relembrar

O Geoparque Vale do Rio Pardo foi lançado oficialmente em julho do ano passado. Com extensão de Candelária a Venâncio Aires, onde se concentra uma inédita riqueza de fósseis de espécies de animais, vai conciliar, a partir de um único empreendimento, a preservação do meio ambiente com o turismo. Isso tornará possível a valorização da natureza e o desenvolvimento da economia.

LEIA TAMBÉM: Feriados em 2025: saiba quantas folgas prolongadas estão programadas para o ano que vem

Publicidade

Tem como modelo o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, já reconhecido mundialmente pela Unesco e que reúne sete municípios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada cidade integrante daquele geoparque contribui com R$ 5 mil mensais para administrar o projeto.

Marquardt informa que os estudos de orçamento indicam que o custo mensal para administrar o Geoparque Vale do Rio Pardo irá variar de R$ 20 mil a R$ 25 mil. Esse seria o valor que os oito municípios teriam que dividir para dar início aos trabalhos.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DA REGIÃO

Publicidade

Cláudia Priebe

Cláudia Priebe é natural de Candelária (RS). Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) desde 2005, onde também concluiu especialização MBA em Agronegócios, em 2008, começou a atuar na área ainda em 2002. Sua primeira experiência foi no meio impresso, no Jornal de Candelária, local em que, por mais de dois anos, desenvolveu atividades como repórter, fotógrafa e revisora. Entre 2005 e 2008 atuou no grupo das Rádios Sobradinho AM 1110 e Jacuí FM 97,3, em Sobradinho (RS). Nesse período desenvolveu atividades como redatora, repórter de rua, locutora e produtora de programas jornalísticos, além de fazer apresentações de eventos promovidos pelas duas emissoras. Em 2008 retornou para o meio impresso, desta vez para o jornalismo especializado, e atuou como jornalista freelancer da Editora Gazeta, da Gazeta Grupo de Comunicações. De 2009 a 2015 integrou a equipe da Folha de Candelária, também em Candelária, tendo acumulado as funções de repórter, fotógrafa, revisora e subeditora nos três primeiros anos e a edição geral, coordenando uma equipe de outros quatro repórteres, nos três anos finais. Nesse mesmo período prestou serviços para a Cassol Publicidade e Propaganda, de Candelária, na redação semanal das sessões da Câmara de Vereadores de Candelária. Entre os anos de 2015 a 2023 atuou como assessora de imprensa do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul, sendo responsável pela comunicação interna e externa da entidade, bem como pela produção e edição de materiais gráficos diversos. Em 2023 retornou para a Gazeta Grupo de Comunicações, onde atualmente se dedica à produção e edição de conteúdo para os cadernos especiais do jornal Gazeta do Sul e de conteúdos patrocinados para o Portal Gaz, atendendo clientes de segmentos como comércio, indústria e prestação de serviços. Eventualmente, atua, também, como revisora do jornal.

Share
Published by
Cláudia Priebe

This website uses cookies.