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em 2025

Aturvarp vai buscar adesão dos municípios ao consórcio para construção de Geoparque

Morro Botucaraí, em Candelária, é um dos pontos de preservação na área do Geoparque | Foto: Claudia Priebe

Tão logo os novos gestores municipais assumam seus mandatos em janeiro, representantes da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e demais envolvidos no projeto do Geoparque Vale do Rio Pardo pretendem colocar em ação as metas para 2025. O objetivo é agilizar o custeio da estrutura administrativa do projeto com a associação de oito municípios da região ao Consórcio Intermunicipal que fará o rateio dos custos. Essa divisão de despesas é uma condição imposta para o reconhecimento internacional.

Para tanto, conforme explica o presidente da Aturvarp, Djalmar Marquardt, já no início do próximo ano será assinado um protocolo de intenções com os prefeitos de Candelária, Vale do Sol, Vera Cruz, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Vale Verde e Venâncio Aires – municípios que serão abrangidos pelo Geoparque. “Assim que for assinado, vamos articular, junto às assessorias jurídicas dos municípios que concordarem em se associar, o texto dos estatutos do consórcio”, informou Marquardt.

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A partir daí, será possível contratar os profissionais que formalizarão os documentos para buscar a certificação do Geoparque Vale do Rio Pardo junto à Unesco, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). Isso vai colocar a região na rota mundial e torná-la um dos destinos de turismo e pesquisa científica na área da Paleontologia.

Para obter a certificação, está sendo seguido o manual de Desenvolvimento de Projetos Turísticos de Geoparques no Brasil, editado pelo Ministério do Turismo, que prevê quatro fases. Em média, é um processo que pode durar cinco anos. Em 2024, explica Marquardt, foi criado um grupo de trabalho coordenado pelo geólogo Enoir Greiner, para mapear os geossítios do Vale do Rio Pardo, nos quais já foram encontrados fósseis do período triássico. Eles estão localizados nos oito municípios abrangidos pelo Geoparque.

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Além disso, foi elaborado o modelo de estatuto para o Consórcio Intermunicipal e apresentado o resultado do estudo de mapeamento dos geossítios aos prefeitos, durante reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), no mês de julho.

Para relembrar

O Geoparque Vale do Rio Pardo foi lançado oficialmente em julho do ano passado. Com extensão de Candelária a Venâncio Aires, onde se concentra uma inédita riqueza de fósseis de espécies de animais, vai conciliar, a partir de um único empreendimento, a preservação do meio ambiente com o turismo. Isso tornará possível a valorização da natureza e o desenvolvimento da economia.

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Tem como modelo o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, já reconhecido mundialmente pela Unesco e que reúne sete municípios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada cidade integrante daquele geoparque contribui com R$ 5 mil mensais para administrar o projeto.

Marquardt informa que os estudos de orçamento indicam que o custo mensal para administrar o Geoparque Vale do Rio Pardo irá variar de R$ 20 mil a R$ 25 mil. Esse seria o valor que os oito municípios teriam que dividir para dar início aos trabalhos.

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