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Aturvarp dá início a debate sobre criação de Geoparque na região

Pontos de preservação, como o Morro Botucaraí (ao fundo), em Candelária, compreendem a área territorial do Geoparque

O projeto de criação de um Geoparque no Vale do Rio Pardo deu os primeiros passos nessa quarta-feira, 29. A Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul receberam a geóloga Maria Elizabeth Rocha, uma das responsáveis pela criação e coordenação do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, localizado no Litoral Norte e divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Ela deu orientações e direcionamentos diversos sobre o tema para representantes dos municípios da região.

Aturvarp dá início a debate sobre criação de Geoparque

Maria Elizabeth salienta que o objetivo de um geoparque não é preservar, porque isso significa não mexer, mas sim conservar. “Se eu tenho uma casa eu não vou preservá-la, eu vou usar ela. Vou arrumar o que está errado, pintar e não deixar depredar. Isso é conservação.” Explica ainda que para ser um geoparque é necessário ter geossítios, de relevância internacional. “Às vezes tem um afloramento geológico bonito, uma cachoeira que o pessoal usa, mas não necessariamente tem relevância ou só existe aqui e precisa ser mostrado ao mundo”, observa.

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Quem define esse critério são os acadêmicos e profissionais do Serviço Geológico do Brasil. A especialista informou ainda que o território do geoparque precisa ser contínuo. Isto é, todos os municípios integrantes precisam estar ligados por pelo menos um limite. No caso da região, por exemplo, não seria possível criar um parque com participação de Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Candelária, Passo do Sobrado, Vale Verde e Pantano Grande sem a presença de Rio Pardo, tendo em vista que Pantano Grande não possui ligação territorial com os demais nesse recorte.

Outro ponto fundamental trazido por Maria Elizabeth diz respeito à necessidade de criação de um consórcio intermunicipal para administrar o empreendimento, bem como a contratação de profissionais qualificados e dedicados. Uma das ideias levantadas durante o encontro foi utilizar o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) como um ponto de partida para o novo órgão.

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“Hoje iniciamos essa caminhada e estamos aqui aprendendo quais são os melhores caminhos. Agradeço a adesão dos municípios que estão aqui conosco procurando uma nova possibilidade que é o geoturismo”, enfatiza o presidente da Aturvarp, Djalmar Marquardt.

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