A abastecimento da Farmácia Municipal de Candelária apresenta problemas em consequência do atraso nos repasses do Estado somado a transtornos com a entrega e de acordo de preços. A falta de medicamentos tem sido alvo de frequentes reclamações dos vereadores, que cobram esclarecimentos da Prefeitura. Para garantir o funcionamento do estabelecimento, mesmo com restrições, a Secretaria de Saúde, segundo a titular da pasta, Aline Trindade, tem cumprido o dever de garantir os produtos básicos. Já os fármacos específicos, de responsabilidade do governo estadual, mas que o municipal conseguia comprar, como paracetamol com codeína, deixaram de ser adquiridos em função da demora e de corte de recursos.
Os medicamentos que são disponiblizados nas chamadas farmácias populares, como de hipertensão, diabetes e asma, não estão sendo comprados para a Farmácia Municipal, mas podem ser encontrados gratuitamente em pelo menos 14 estabelecimentos desta natureza no município. Segundo Aline, o Estado repassa aproximadamente R$ 4 mil mensais para a compra de medicamentos, valores que têm chegado atrasado desde o início do ano. Além disso, o governo estadual cortou verba referente à Política Estadual de Incentivo para Qualificação da Atenção Básica (Pies), cujas sobras eram utilizadas para a aquisição de produtos para a farmácia.
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