Santa Cruz do Sul

Atraso no pagamento e troca de empresa motivam paralisação de vigilantes em Santa Cruz

Mais um mês de atraso no pagamento dos salários e a possível contratação de uma outra empresa para prestação de serviços motivaram a paralisação da categoria dos vigilantes de Santa Cruz do Sul e região na manhã desta terça-feira, 3. Após uma mobilização em frente a Corsan há cerca de três semanas, agora os funcionários da empresa Seltec bloqueiam a entrada do Lago Dourado.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Lara, os empregados já estão há 60 dias sem receber da Seltec. Além disso, a Corsan teria contratado uma nova empresa para assumir os trabalhos no lugar da empresa privada a partir do dia 10. “Ficar sem salário por dois meses, manter os postos de trabalho e agora ser comunicado por terceiros que vai entrar uma empresa de portaria dia 10 e que vamos ser demitidos sem nenhum direito é inaceitável”,

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Ainda, conforme Lara, a mobilização deve seguir ao longo do dia, até um posicionamento da Corsan. “Hoje o Lago Dourado não vai poder ser usado. Esperamos que a comunidade entenda”, disse. Ao Portal Gaz, a companhia informou que “vem realizando a gestão e a fiscalização dos contratos mantidos com a empresa Seltec, tendo realizado a retenção de valores devidos pelos serviços prestados em decorrência da aplicação das cláusulas contratuais, da legislação aplicável e das normas internas.” Confira a nota na íntegra:

“A Corsan informa que vem realizando a gestão e a fiscalização dos contratos mantidos com a empresa Seltec, tendo realizado a retenção de valores devidos pelos serviços prestados em decorrência da aplicação das cláusulas contratuais, da legislação aplicável e das normas internas.
Esclarece que o atraso no pagamento dos salários dos empregados da Seltec está sendo objeto de diversas ações judiciais, individuais e também coletivas, movidas pelos sindicatos representativos da categoria profissional.
A Corsan atendeu a todas as determinações do Poder Judiciário, com comparecimento às audiências e o depósito judicial do valor dos créditos existentes por ordem judicial. Em todas as ações judiciais movidas por sindicatos, a Corsan manifestou sua expressa concordância com a liberação dos salários em atraso aos trabalhadores, o que já foi realizado nas ações em que os respectivos sindicatos fizeram tal requerimento. A liberação de valores depende de autorização judicial.
A Corsan reafirma sua conduta de total compromisso com o cumprimento das obrigações decorrentes do contrato, especialmente o pagamento das verbas trabalhistas, realizando todos os esforços para colocar à disposição dos trabalhadores os valores devidos.
Em razão de diversas paralisações dos serviços, a Corsan vem tomando ações para suprir as faltas e garantir a segurança dos trabalhadores, das estruturas da Companhia e o abastecimento da população.”

Colaborou o repórter John Kaercher Machado

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