O dia 29 de janeiro tem uma grande importância para a comunidade LGBT. O Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado no Brasil desde 2004, celebra o orgulho, a existência e a resistência da comunidade trans e travesti. Em Santa Cruz do Sul, ocorre neste domingo, 29, um ato na Praça da Bandeira para celebrar a data. A iniciativa é promovida pela Coordenadoria Municipal da Diversidade, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), com apoio da Ong Desafios e do Conselho Municipal dos Direitos LGBTQIA+ (Comudi).
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As atividades tiveram início às 16 horas e na programação estão previstas minifeira de serviços, apresentações artísticas, mateada, arte terapia, depoimentos de pessoas trans e ainda uma homenagem de familiares a uma pessoa que tirou a própria vida por força do preconceito e da discriminação.
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Também serão relatadas as ações da Coordenadoria Municipal da Diversidade, que foi oficializada em agosto do ano passado e é pioneira no Estado. Outro destaque é o anúncio de um programa de qualificação para o mercado de trabalho, em parceria com outras instituições.
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O ônibus da saúde também está presente no evento com oferta de vacinas contra Covid-19, Influenza e Hepatite B para o público adulto. Além disso, o Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas) vai orientar a população sobre prevenção, cuidados e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis. Empresas de cosméticos e salões de beleza também integram a programação com a demonstração de produtos e serviços.
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Para a maquiadora Mirella Louisi ser uma mulher trans não é nada fácil. Segundo ela, há várias barreiras e a luta por igualdade e respeito é constante. “Somos resistência na população. Hoje o dia não é só para comemorar, também precisamos relembrar as lutas e dores que passamos para chegar aonde estamos. A população trans é carente de amor e carinho”. Mirella destaca que a população que mais sofre no meio LGBT, na atualidade, é a população trans, seja dentro de casa, seja na escola. “Muitas pessoas desistem da escola por causa do preconceito. Podemos estar em qualquer lugar, precisamos ocupar nossos lugares”.
O lojista Elias Oliveira dos Santos aposta nos movimentos que lembram a história e a força da população LGBT. “Ser um homem trans é muito complicado, na verdade sempre foi. A primeira coisa que vemos é violência”. O Brasil é um dos países que mais mata e discrimina pessoas trans. Nosso objetivo é tentar criar uma sociedade melhor em que se possa viver em igualdade”.
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