Um ato simbólico realizado pelo Conselho Municipal da Diversidade (Comudi) chamou a atenção de quem passou em frente à Praça da Bandeira no fim da tarde dessa segunda-feira, 28. Dezenas de velas foram colocadas na escadaria do Palacinho, em uma manifestação pacífica que teve como objetivo alertar a sociedade santa-cruzense para a violência sofrida por pessoas LGBTQIA+.
Ao longo desta semana, a sede da Administração Municipal também ficará iluminada com as cores do arco-íris. “O objetivo é justamente marcar o número de mortos no Brasil e no mundo por preconceito e homofobia. No Brasil, a cada 15 horas, uma pessoa morre vítima de preconceito, e isso é o que se tem registro”, salientou o presidente do Comudi, Ruben Quintana. Segundo ele, a situação de violência enfrentada por pessoas LGBTQIA+ no mundo e também a pandemia não permitiram festas e paradas, por isso a escolha por um ato simbólico. “Essa foi uma maneira singela de lembrar e homenagear essas pessoas vítimas de homofobia.”
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Nessa segunda-feira, 28 de junho, foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, com celebrações e atos em diversas cidades do Brasil e do mundo. Quintana ressaltou que o Comudi se decidiu por um ato simbólico para evitar aglomerações. “Optamos por fazer esse movimento entre os membros do conselho e não abrir muito para a sociedade para que não houvesse aglomeração com a vinda de mais simpatizantes. Foi uma ação interna”, completou.
Quintana destacou o impacto da ação, que é tratada como mais um avanço na luta da comunidade. “É como o corte da fita inaugural do que nós temos que fazer. O Palacinho é um símbolo do município, da história e da política de Santa Cruz, então eu espero que sirva de reflexão e de marco para que a gente diminua o preconceito no nosso município”, afirmou.
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