Com mais uma atuação decisiva do atacante Miguel Borja, carrasco do São Paulo nas semifinais, o Atlético Nacional coroou sua bela campanha na Copa Libertadores com o título, na noite desta quarta-feira, 27, em Medellín, na Colômbia. Em um lotado estádio Atanasio Girardot colorido de verde e branco, o time colombiano venceu o Independiente Del Valle, do Equador, por 1 a 0 e sacramentou a conquista.
Na ida, no Equador, os dois times haviam empatado por 1 a 1. Foi o segundo título do Atlético Nacional na competição. O primeiro foi obtido em 1989, em período polêmico da história do clube, quando o famoso traficante Pablo Escobar era o “patrono” do time O clube foi ainda finalista em 1995 – foi vice-campeão ao ser batido pelo Grêmio na decisão.
Desta vez, o Atlético Nacional buscou o título com uma campanha espetacular na história da Libertadores. Na verdade, o time colombiano se tornou o dono da melhor campanha desde que a competição adotou seu atual formato, em 1989. São 10 vitórias, três empates e apenas uma derrota. Assim, atinge aproveitamento de quase 79%, somando 33 de 42 pontos possíveis. Supera, desta forma, o Boca Juniors, que acumulou 32 pontos na edição de 2003 ao ser campeão sobre o Santos, naquela final.
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Com o título, o Atlético Nacional se classificou para o Mundial de Clubes da Fifa, no final do ano, no Japão. O time colombiano já tem a companhia do Real Madrid, da Espanha (campeão da Liga dos Campeões da Europa), do Auckland City, da Nova Zelândia (Oceania), e do América, do México (Concacaf). Faltam ainda os campeões da Liga dos Campeões da Ásia, da Liga dos Campeões da África e o campeão japonês (país-sede).
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