Durou apenas um dia a indefinição no comando do Atlético-MG. Depois de anunciar a saída do uruguaio Diego Aguirre na quinta-feira, 19, devido à decepcionante queda nas quartas de final da Copa Libertadores da América para o São Paulo, o clube confirmou nesta sexta, 20, a contratação de Marcelo Oliveira como novo treinador da equipe para a sequência da temporada.
Marcelo terá o trabalho de reerguer o Atlético-MG depois de uma passagem contestada de Aguirre por lá. O treinador chegou a ter bons momentos, mas nunca conquistou a torcida e viu a pressão ficar insustentável depois das quedas na primeira fase da Copa Sul-Minas-Rio, na decisão do Campeonato Mineiro e nas quartas da Libertadores.
Se a eliminação da última quarta para o São Paulo selou o fim de um sonho no clube, fará com que Marcelo foque exclusivamente no Brasileirão, pelo menos até a entrada nas oitavas de final da Copa do Brasil. O time mineiro busca seu primeiro título da competição desde 1971 e passou perto na última temporada, quando foi vice, atrás somente do campeão Corinthians.
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O último clube de Marcelo Oliveira foi o Palmeiras, de onde foi dispensado no início desta temporada depois de resultados ruins na Libertadores e no Campeonato Paulista. O trabalho de nove meses do treinador no time, aliás, foi bastante contestado pela torcida, mas ele conquistou o título da Copa do Brasil do ano passado.
Marcelo vem de três anos consecutivos com títulos nacionais. Antes do Palmeiras, levou o Cruzeiro ao bicampeonato do Brasileirão, em 2013 e 2014, naquela que foi sua melhor fase como técnico. Ele também teve boa passagem pelo Coritiba, onde foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e 2012.
Mas se como treinador a lembrança mais forte de Marcelo é no rival Cruzeiro, ele teve boa parte da vida futebolística ligada justamente ao Atlético-MG. Como jogador, foi criado na base do clube mineiro, onde ficou quase uma década e participou de um dos melhores times da história atleticana, quando atuava ao lado de Reinaldo no ataque nos anos 70 e início dos anos 80.
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Foi também no Atlético-MG que ele iniciou a carreira de treinador, na base, até ser chamado para o time principal para sua primeira oportunidade como interino, em 2002. Entre idas e vindas, já comandou a equipe principal alvinegra em seis oportunidades, sendo quatro como interino e duas como efetivo.
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