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Atleta afegã pede ajuda para disputar Paralimpíadas

A atleta afegã Zakia Khudadadi pediu ajuda nessa terça-feira, 17, enquanto tentava escapar de Cabul e ressuscitar o sonho frustrado de se tornar a primeira mulher do país a competir em uma Paralimpíada. Nessa segunda-feira, 16, o Comitê Paralímpico Afegão disse que os dois paratletas da nação não poderão comparecer aos Jogos que iniciam no dia 24 de agosto, em Tóquio, por causa do caos que se seguiu à tomada de poder do Taliban. Os insurgentes dominam as maiores cidades e agora comandam a maior parte do Afeganistão.

Lutadora de taekwondo, Khodadadi disse, em uma mensagem de vídeo enviada de Cabul e encaminhada à Reuters pelo chefe de missão do Comitê Paralímpico Afegão, radicado em Londres, Arian Sadiqi, que se sente “aprisionada”. Ela está hospedada com parentes, mas não se sente confiante para treinar, fazer compras ou saber de outras pessoas.

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Falando em farsi e traduzida pela Reuters, ela disse se sentir um fardo adicional para familiares que não têm o suficiente para alimentar os próprios filhos. “Peço a todos vocês, sou uma mulher afegã, e como representante das mulheres afegãs peço a vocês que me ajudem”, declarou. “Minha intenção é participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, por favor, estendam-me a mão e me ajudem”, concluiu.

Khudadadi e o praticante de atletismo Hossain Rasouli deveriam ter chegado à capital japonesa nessa terça-feira, mas não conseguiram voos.

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