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Ação

Atividades na praça vão marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids

Passados mais de 30 anos da descoberta da Aids, a doença ainda é considerada um tabu entre a população. Muitas pessoas preferem não falar sobre o assunto e assim também deixam de fazer o teste por medo do diagnóstico. É justamente para falar sem medo sobre a importância da prevenção que foi criado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Em Santa Cruz do Sul a Praça Getúlio Vargas vai concentrar as atividades para marcar a data.

Nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde estarão, das 9 às 12 horas, informando e orientando a comunidade, especialmente sobre questões voltada à prevenção. Conforme explica a coordenadora do Cemas, Daiana Raddatz, a ideia é estimular o autocuidado, esclarecer dúvidas referentes a utilização de preservativos e DST`s e também alertar para a importância do diagnóstico precoce. “O preconceito e a discriminação são as maiores barreiras no combate da doença e os estigmas são provocados, principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos”, observou

Além da distribuição de panfletos e preservativos, nesse dia de luta contra a Aids, serão realizados testes rápidos para detecção de HIV, sífilis e hepatites B e C, em quantitativo limitado. Quem não tiver interesse em fazer o exame no local será orientado a procurar qualquer uma das unidades básicas de sáude de sua referência ou o próprio Centro Municipal de Atendimento a Sorologia (Cemas), que possui uma equipe multidisciplinar, capacitada para atender a qualquer necessidade de pacientes com HIV/Aids. Dispensers para distribuição de preservativos também serão colocados nas unidades de saúde.

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Além disso, durante todo o mês de dezembro, profissionais da Saúde estarão realizando blitzes em casas noturnas. A ideia é visitar os estabelecimentos no horário de realização de festas, especialmente as voltadas ao público LGBT. Serão repassadas orientações e feita a distribuição de preservativos, com instalação de dispensers nos locais.

De acordo com dados Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN/NET), Santa Cruz do Sul ocupa hoje a 12ª posição no ranking da taxa de detecção da doença, entre os municípios do Rio Grande do Sul. Porém, segundo Daiana, isso não significa que o município tenha as taxas mais elevadas do Estado, mas que possui um sistema avançado para notificação dos casos. O Cemas atende pacientes de nove municípios do 13ª CRS.

Dentre os objetivos do município ao realizar atividades no dia Mundial de Luta contra a Aids estão o de conscientizar as pessoas sobre os agravos e riscos em caso de abandono de tratamento e diagnóstico tardio. Segundo a coordenadora, é preciso lembrar que em 34 anos de epidemia do HIV/Aids no Brasil, muitos avanços já foram alcançados para melhorar a qualidade de vida de quem vive com o vírus ou já adquiriu a doença. “A cada dia surgem novas estratégias para que a população não dissemine o vírus e para que os que já estão contaminados tenham acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento específico para reduzir as chances de adoecimento”.

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