Para encerrar as atividades alusivas ao Agosto Laranja e à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, o Centro Dia, da Prefeitura de Santa Cruz, gerido pela Apae, recebeu a presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (Compede), Tânia Lair Manske. Na tarde dessa sexta-feira, 27, ela, que também é cadeirante, bateu um papo sobre direitos das pessoas com deficiência com os profissionais e usuários do Centro Dia.

O debate tratou sobre acessibilidade, habitação, saúde, trabalho, educação, assistência social e previdência, dentre tantas outras questões fundamentais para a autonomia das pessoas com deficiência. “É muito importante conhecermos nossos direitos – direito de ir e vir, direito ao transporte. Hoje, por exemplo, todos ônibus são adaptados. Quanto mais se usar o transporte coletivo, melhor”, disse Tânia.

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De acordo com a presidente do conselho, a semana em que se lembra os direitos das pessoas com deficiência é um momento importante, porém o tema deve ser tratado sempre. “Essa semana é fundamental, mas todo dia é nosso dia. É uma luta diária, todo o ano.”

Além disso, ela salientou que o Agosto Laranja foi instituído para conscientizar sobre inclusão, revisão de direitos e acessibilidade. Tânia também parabenizou a Apae pela mobilização, que foi agregando várias entidades ao longo dos anos para ter um movimento cada vez mais forte.

A coordenadora do Centro Dia, Larissa Abentroth da Costa, explicou que são 65 inscritos e cerca de 20 atendimentos diariamente. “É um serviço de convivência. Temos diversas oficinas – de artesanato, música, jardinagem –, além de atividades de educação física, terapia ocupacional, psicologia e assistência social.”

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Dentro do possível, por conta das restrições impostas pela pandemia, o mês de agosto foi de atividades especiais no espaço. Segundo Larissa, a conversa com Tânia nessa sexta-feira aconteceu porque muitas pessoas com deficiência, e até as próprias famílias, desconhecem esses direitos.

“É sempre importante reforçar, para que eles possam buscar. No serviço, nós somos facilitadores disso, estamos sempre buscando e encaminhando para inseri-los no mercado de trabalho, na escola e em atividades que podem contribuir na vida deles.” Larissa complementou que as atividades do Centro Dia contribuem e estimulam a autonomia desses cidadãos.

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