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Atividade industrial no Estado cresce 9,8% no primeiro trimestre do ano

Mesmo com o recuo em março, quando estiveram em vigor as restrições mais severas à economia por causa da aceleração da pandemia, a atividade industrial cresceu 9,8% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado, o que representa um bom sinal em termos de recuperação econômica. É o que indica um levantando divulgado nessa terça-feira, 22, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). “As perspectivas para a indústria são de retomada com a reabertura das atividades econômicas, o menor grau de isolamento social e o aumento da demanda externa, em um cenário de baixos níveis de estoques e, espera-se, menores dificuldades na cadeia de suprimentos”, explica o presidente da entidade, Gilberto Petry.

O chamado Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), uma espécie de termômetro do nível de atividade do setor no Estado, leva em consideração seis indicadores. Destes, somente um, o de massa salarial, caiu no trimestre (-1,9%). Os aumentos mais expressivos foram nas compras industriais (27,2%), horas trabalhadas na produção (11,5%) e faturamento real (9,8%). Já a utilização da capacidade instalada e o emprego cresceram 3,3% e 2,7%, respectivamente.

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Além de intenso, o crescimento da atividade industrial é generalizado entre os segmentos. Apenas os de couros e calçados (-5,5%) e de máquinas e aparelhos elétricos (-10,9%) registraram queda entre os 16 pesquisados de janeiro a março frente a igual período do ano passado, enquanto outros, como máquinas e equipamentos (32,3%), produtos de metal (24,8%), veículos automotores (7,2%) e alimentos (5,5%), tiveram aumento.

Principal motor da economia do Vale do Rio Pardo, o setor de tabaco teve variação positiva de 15,4% no primeiro trimestre. O estudo mostra que, na indústrias fumageiras, houve queda no faturamento real (-5,7%), porém aumento nas compras (24,5%), horas trabalhadas (14,4%) e emprego (3,9%), além de uma ligeira alta nos salários (0,3%).

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