Com a confirmação nessa segunda-feira, 24, de que o Vale do Rio Pardo (R 28) está na bandeira vermelha, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) encaminhou ao Estado o plano estruturado de cogestão do modelo de distanciamento controlado. No documento, as autoridades definem que a região tem estrutura para continuar em bandeira laranja, como nas semanas anteriores. Enquanto não recebe o retorno do Estado, os municípios vão continuar seguindo as regras da bandeira laranja. A exceção ocorre em Santa Cruz do Sul que entra na bandeira vermelha, a partir desta quarta-feira, 26, enquanto é aguardado o resultado do pedido de cogestão.
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Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 25, o presidente da Amvarp e prefeito de Candelária, Paulo Butzge, diz que essa decisão foi tomada entre 11 prefeitos que participaram de uma reunião na noite de segunda e foram unânimes. “Nosso plano estruturado, avalizado por uma equipe técnica e pelos integrantes do Centro de Operações de Emergência (COE) regional foi encaminhado e acreditamos que será aprovado pelo Estado. O governo tem 48 horas para dar uma resposta. Enquanto isso, já que o governador Eduardo Leite compartilhou com as regiões essa responsabilidade de gestão, e amparados pelos jurídicos dos municípios, entendemos que podemos seguir na bandeira laranja até que o documento de cogestão seja analisado e julgado.”
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O que diz o documento
Butzge salienta que ao longo do tempo o Governo do Estado mudou algumas regras na bandeira vermelha como, por exemplo, a abertura do comércio não essencial desde que com alguns regramentos como horário de início do atendimento mais tarde e fechamento da loja mais cedo. Ainda, redução no número de funcionários. “Nas semanas anteriores fomos colocados em vermelho e com recurso não entramos. Com esse documento de cogestão, em síntese, argumentamos que os dados apresentados pela região são dados que correspondem à bandeira laranja. Tivemos óbitos, mas não um aumento, estamos estagnados. Somos das poucas regiões que fizeram pesquisa de soroprevalência e isso é um argumento positivo”, esclarece.
Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback
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