Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

MUNDO

Ataque contra estação de trem mata 50 pessoas na Ucrânia

Tropas russas intensificaram suas ações no leste da Ucrânia, em um dos dias mais sangrentos desde que a invasão começou, em 24 de fevereiro. Uma estação de trem foi alvo de um ataque com mísseis em Kramatorsk. A empresa ferroviária estatal ucraniana estima que ao menos 50 pessoas morreram e outras 98 ficaram feridas.

Kramatorsk fica em Donetsk, região no leste do país parcialmente dominada por separatistas russos que apoiam a invasão militar. A estação de trem, segundo o governo da Ucrânia, era usada para retirada de civis da região.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, afirmou que o ataque foi deliberado, com o uso de um míssil balístico de curto alcance – Tochka U. Em uma vi-deochamada com parlamentares da Finlândia, Zelenski disse que não havia tropas ucranianas no local na hora do bombardeio.

Publicidade

LEIA MAIS: Seis perguntas e respostas para entender a crise entre Rússia e Ucrânia

Para Rússia, acusação é uma “provocação”

Oleksandr Honcharenko, prefeito de Kramatorsk, disse que havia cerca de 4 mil pessoas no local. A maioria era de idosos, mulheres e crianças. Por meio da agência de notícias RIA, o Ministério da Defesa da Rússia disse que as acusações de que o ataque teria sido feito por forças russas eram uma “provocação” e negou a autoria do bombardeio.

O ataque ocorreu justamente no momento em que autoridades ucranianas pediam aos moradores que se retirassem das cidades orientais o quanto antes. Os pedidos eram motivados pela nova estratégia russa – anunciada pelo Kremlin e observada por agências de inteligência da Ucrânia, dos EUA e da Europa – de abandonar suas posições em Kiev e focar os ataques na região de Donbass.

Publicidade

Durante a semana, tanques de combustível ucranianos, que serviam para abastecer as Forças Armadas do país, foram alvos de bombardeios russos nas cidades de Mikolaiv, Dnipropetrovsk e Luhansk. O Exército ucraniano já havia se preparado para a ofensiva em sua frente oriental.

Oleksi Arestovich, conselheiro presidencial ucraniano, disse ontem que a cidade sitiada de Mariupol, no sul do país, ainda está resistindo à ofensiva russa. O prefeito da cidade, Vadim Boichenko, disse que mais de 100 mil pessoas ainda precisam ser retiradas com urgência. Em discurso na TV, ele descreveu a situação como uma “catástrofe humanitária”.

LEIA MAIS: Tesouro Nacional diz que Brasil está preparado para impactos econômicos da guerra

Publicidade

Repressão

O Ministério da Justiça da Rússia disse ontem que revogou o registro de várias ONGs de defesa dos direitos humanos, incluindo a Human Rights Watch e a Anistia Internacional, que acusaram as tropas russas de cometerem crimes de guerra na Ucrânia. A chancelaria russa também anunciou a expulsão de 45 diplomatas da Polônia.

LEIA TAMBÉM: Com voto do Brasil, ONU aprova resolução que condena invasão da Ucrânia pela Rússia

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.