Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Coronavírus

AstraZeneca espera produzir 200 milhões de doses de vacina até abril

Foto: Rafaelly Machado

Vacina produzida pela Oxford e AstraZeneca se chama Covishield

A AstraZeneca espera produzir mais de 100 milhões de doses da Covishield neste mês e elevar a capacidade para mais de 200 milhões de doses mensais até abril, disse o presidente executivo da farmacêutica, Pascal Soriot, nesta quinta-feira, 11. A vacina contra a Covid-19 é desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford.

O chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Biofarmacêutico da companhia, Mene Pangalos, afirmou que a empresa espera os dados dos testes em estágio avançado da vacina nos Estados Unidos, antes do final de março. Uma leitura dos dados está somente “semanas distante”, disse ele em teleconferência depois da divulgação dos resultados da companhia em 2020.

LEIA TAMBÉM: Chega ao Rio remessa do IFA para produção da vacina da Oxford-AstraZeneca

Publicidade

OMS

A vacina da AstraZeneca é segura e eficaz e deve ser amplamente implantada, inclusive em países onde a variante sul-africana do coronavírus talvez reduza sua eficácia, segundo recomendou um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa quarta-feira, 10.

Em recomendações provisórias sobre a vacina, o painel do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização disse que a vacina deve ser administrada em duas doses, com um intervalo de cerca de 8 a 12 semanas entre a primeira e a segunda, e também deve ser utilizada em pessoas com 65 anos ou mais.

LEIA TAMBÉM
No ritmo atual, Brasil levaria mais de quatro anos para vacinar toda a população
Anvisa recebe pedido de registro definitivo da Comirnaty, vacina da Pfizer

Publicidade

Mesmo em países como a África do Sul, onde foram levantadas questões sobre a eficácia da vacina da AstraZeneca contra uma variante do coronavírus SARS-CoV-2, “não há razão para não recomendar seu uso”, afirmou o presidente do grupo da OMS, Alejandro Cravioto.

“Fizemos uma recomendação de que mesmo que haja uma redução na possibilidade de essa vacina ter um impacto total em sua capacidade de proteção, principalmente contra doenças graves, não há razão para não recomendar seu uso mesmo em países que têm circulação da variante”, disse ele.

LEIA MAIS: Vacina da Pfizer neutraliza variantes do Reino Unido e da África do Sul

Publicidade

A África do Sul interrompeu esta semana a vacinação com o imunizante da AstraZeneca, depois que dados de um pequeno ensaio mostraram que ela não protegia contra doenças leves a moderadas da variante 501Y.V2 do coronavírus, atualmente predominante no país.

A OMS disse que essas conclusões preliminares “destacam a necessidade urgente de uma abordagem coordenada para vigilância e avaliação de variantes” e seu impacto na eficácia da vacina. “A OMS continuará monitorando a situação e à medida que novos dados forem disponibilizados, as recomendações serão atualizadas de acordo”, acrescentou.

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.