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ASTOR WARTCHOW: Renunciar seria mais digno

O atual mandato da presidente Dilma “começou acabado“ e não governável. E nem é necessário recordar os absurdos cometidos no processo eleitoral, suficiente para deslegitimar o legalmente conquistado.

Trata-se de uma gestão inviável e ingovernável devido à natureza das administrações anteriores. Populistas e irresponsáveis fiscal e orçamentariamente. Que resultaram em desarrumação generalizada, crimes contábeis-administrativos e a credibilidade perdida. 

Além disso, se não bastasse a série de escândalos governamentais e companheiros presos, a sucessiva negativa de conhecimento (de todos os fatos!) declarada tanto por Lula quanto por Dilma é um agravante e um acinte ao senso comum e popular.

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Sem esquecer que Dilma fora chefe da Casa Civil, ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás. “Assaltaram e quebraram” a Petrobrás sob comando de Lula e Dlma. “Não viram nada e não sabem nada!”, ambos continuam dizendo.

Então, melhor seria que Dilma renunciasse. Nem Dilma, nem seus ministros tem a credibilidade necessária para a pacificação e recondução da nação.

Provavelmente, Dilma será derrotada hoje.  E com sua derrota o caos, porque inconformados seus irresponsavelmente insuflados “exércitos”, a exemplo de CUT e MST.

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E a pergunta que deixo é a seguinte: quem será o responsável se ocorrerem graves conflitos e, possivelmente, alguma morte?

Renunciar seria mais digno, dona Dilma!

*Astor Wartchow é advogado e colunista da Gazeta do Sul.

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