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Futebol amador

Astor Pedro Kist é sinônimo de vitalidade ao jogar futebol aos 83 anos

Foto: João Cleber Caramez

Astor Kist foi homenageado no último sábado e levou o título do torneio

Astor Pedro Kist tem 83 anos e frequenta o campo de futebol da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Santa Cruz do Sul, nos sábados à tarde e nas terças-feiras à noite. É integrante do grupo Amigos da Bola, uma união de jogadores amadores fortalecida após a pandemia. Astor foi homenageado no último sábado, 20, ao intitular o troféu do torneio de integração. Ainda por cima, a equipe de Astor faturou o título, com o capitão levantando a taça.

Para Astor, o futebol é motivo de alegria e descontração. Sócio da AABB desde 13 de dezembro de 1994, ele aponta que o mais importante é o ambiente respeitoso do grupo. “Todos respeitam quando alguém pede falta. Nas confraternizações, ninguém excede o limite. É um futebol voltado para as familias”, salienta. Além disso, o grupo incentiva os mais novos. No sábado, por exemplo, havia um garoto de 13 que já tinha compartilhado o gramado com Astor em outra oportunidade. “Falta só 70 anos de futebol para ele me alcançar”, brincou.

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O futebol é fundamental na vida de Astor pelo fato de ser uma prática esportiva. Motivado para jogar, o aposentado não deixa de lado os exercícios físicos e a alimentação balanceada. É exemplo dos médicos para outros pacientes. Nas poucas lesões que teve ao longo dos anos, a recuperação foi rápida. “Estou sempre me cuidando. Meus exames estão sempre bons. Sou monitorado pelo pessoal da Unimed”, relatou.

A vigilância também ocorre em casa. A esposa Darcila Klinger, professora de Biologia vera-cruzense, orienta o marido nas atividades físicas e na parte nutricional. Casados desde 1996, ambos compartilham diversos momentos marcantes envolvidos com o futebol. Um exemplo é a vinda de alemães e holandeses, por meio de um intercâmbio promovido por fumageiras, em 1996, uma retribuição da excursão realizada em 1994, quando um grupo da AABB visitou seis países da Europa e realizou amistosos contra equipes das localidades.

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Astor recebeu uma bela homenagem dos amigos na AABB
Foto: Divulgação

Relação intrínseca com o tabaco

Astor começou a jogar futebol na infância, ao mesmo tempo em que ajudava os pais na lavoura de tabaco, em Vila Arlindo, no interior de Venâncio Aires. Ao ficar mais velho, comprou uma área de terra para cultivar os seus próprios pés de tabaco. Com o conhecimento adquirido ao longo dos anos, tornou-se orientador de indústrias fumageiras como Continental Tobaccos Alliance (CTA) e Universal Leaf Tobacco.

Após uma extensa trajetória na área, tornou-se praticamente um professor para os jovens orientadores. Muitos deles o escolheram como padrinho de seus filhos. Para Astor, o sucesso profissional dos “alunos” é um motivo de orgulho. Para não perder as raízes, mantém uma lavoura próximo de casa, juntamente com um sócio.

Na Vila Arlindo, Astor foi um dos fundadores do Juventude. Equipe vitoriosa, conquistou títulos municipais e regionais. Além de atleta, foi presidente, treinador e criador da categoria veteranos. Mais tarde, viu nascer um prodígio que depois se tornaria jogador profissional: o atacante Pedro Henrique Konzen, atualmente no Internacional.

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Astor é jogador desde os tempos de Vila Arlindo
Foto: Arquivo Pessoal

História de pescador

Os pescadores são conhecidos por contarem histórias mirabolantes, exaltando suas peripécias ao fisgarem peixes que mal conseguem segurar. No caso de Astor, as fotos não o deixam com a fama de mentiroso.

Nas diversas pescarias esportivas ao lado de amigos, Astor já visitou a Amazônia, o Chile, a Argentina e outros pontos conhecidos de pesca. Os registros comprovam a perícia dele com o molinete. Na coleção, tem pirarara, jaú, robalo e até salmão. “Além do futebol, a pesca me faz muito bem”, destaca.

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Astor mantém registros de pescaria por diversos locais
Foto: Arquivo Pessoal

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