Regional

Associação busca recursos para publicação de livro sobre o cemitério Alto Linha Santa Cruz

Para guardar e manter viva a história do cemitério da Comunidade Evangélica de Alto Linha Santa Cruz, um dos mais antigos de Santa Cruz do Sul, a Associação Cultural, Recreativa, Esportiva e Social (Acres) está arrecadando recursos para publicação de um livro. Ele será uma das atrações da programação que irá marcar os 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul, em 25 de julho de 2024.

O livro, que terá investimento de R$ 22 mil, será uma forma de manter viva as memórias do local. “Os primeiros imigrantes alemães estão sepultados neste cemitério, que serve, atualmente, como ponto turístico e de pesquisa. O livro será fundamental para garantir a preservação do local”, diz o presidente da associação, Rogério Harz.

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De acordo com Harz, até o momento, o valor captado é de R$ 16 mil. “Faltam R$ 6 mil. Nosso prazo para ter todo o valor é novembro deste ano, mês em que o material deverá ser encaminhado para a Editora Sinodal.” Depois de pronto, o preço estimado de venda de cada exemplar é entre R$ 60,00 e R$ 70,00. 

O livro vai conter a identificação documentada das 105 lápides do cemitério. A expectativa é de que a obra contenha 200 páginas e retrate a foto de cada um dos túmulos, frente e verso, com a tradução das inscrições em alemão e também a descrição das causas das mortes. Um vídeo com o mesmo assunto também será feito.

A produção é organizada de forma voluntária pelos pastores Regene Lamb e Elio Scheffler, que atuaram na comunidade entre os anos de 2011 e 2018. O lançamento está programado para o dia 21 de abril de 2024, quando se completam os 150 anos do primeiro sepultamento feito no cemitério. A primeira pessoa enterrada foi uma menina de 4 anos e 4 meses chamada Susana Weber.

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O cemitério, de caráter comunitário e tombado como patrimônio histórico em 2010, encontra-se preservado. A revitalização do local foi feita pela Juventude Evangélica de Alto Linha Santa Cruz (Jealisc), hoje Acres. O nome da entidade foi alterado em outubro de 2022. A associação é responsável pela manutenção e preservação do cemitério, que começou a ser restaurado em 1989.

Como participar

O investimento para elaboração do livro é de R$ 22 mil; para o vídeo, serão necessários mais R$ 4 mil. A campanha de arrecadação de recursos está em andamento em três modalidades. A classe ouro é para doações de R$ 1 mil ou mais, em que os nome dos doadores serão listados no livro e terão direito a um exemplar. A classe prata se destina a doações de valores menores do que R$ 1 mil.

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Inscrições em alemão nas sepulturas vão constar no livro também de forma traduzida

Serão divulgadas no dia do lançamento, mas não serão publicadas na obra. Por fim, a classe vídeo irá arrecadar recursos para custear unicamente a produção do vídeo que mostrará toda a área do cemitério, detalhando as lápides.

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São aceitas doações de pessoas físicas e jurídicas pelos seguintes meios: chave Pix da Jealisc (CNPJ 93712321/0001-08) ou depósito bancário na agência Sicredi número 0156, conta 90457-5. Mais informações podem ser solicitadas diretamente ao presidente da associação, Rogério Harz, pelo (51) 99997 7001.

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Saiba mais

A Associação Cultural, Recreativa, Esportiva e Social (Acres) busca junto à Prefeitura de Santa Cruz a pavimentação da estrada que dá acesso ao Cemitério da Comunidade Evangélica de Alto Linha Santa Cruz. Trata-se de um trecho de 80 metros. A entidade aponta que isso irá facilitar o acesso de turistas e pesquisadores. Atualmente, o percurso é por uma estrada de chão.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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