Em greve desde a última quinta-feira, os funcionários dos Correios devem ter novidades sobre o futuro da mobilização em uma assembleia que ocorre nesta quarta-feira. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 26, o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect-RS), Aristóteles Neto, comentou que a paralisação é por tempo indeterminado.
Na central de distribuição domiciliar de Santa Cruz do Sul, 95% dos servidores aderiram à greve. Nesta quarta-feira será realizada uma assembleia, às 15 horas, para fazer uma avaliação destes primeiros dias de mobilização. Na ocasião os sindicatos também devem avaliar a proposta que a empresa vai encaminhar para a Federação em Brasília.
“Esperamos que a empresa aceite o que foi encaminhado, a nossa reivindicação salarial de 8%, e que possamos manter nosso acordo coletivo vigente, do qual a empresa queria retirar algumas cláusulas”, explicou Neto. “De todas as estatais, os funcionários dos Correios são os que recebem menos.”
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Aristóteles comentou ainda que a entrega de encomendas fica comprometida durante o período de paralisação. Sedex, PAC, telegrama e carta registrada assim como carta simples, impresso e faturas não serão entregues normalmente aos moradores da cidade. “A população está sendo prejudicada há muito tempo porque a empresa modificou o sistema de entregas, hoje o carteiro não entrega todos os dias na mesma rua. Não existe mais a entrega diária, é uma metodologia que a empresa adotou. Outra situação é que o atendimento ao público tem horário restrito, onde a encomenda só pode ser retirada das 12 às 17 horas, na central de distribuição, o que prejudica muito a população.”
A greve afeta também as agências dos Correios, porém em menor intensidade, já que apenas parte dos servidores aderiram.
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