Sob protestos de professores nas galerias, que chegaram a arremessar moedas e leite em pó contra os deputados estaduais, a Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira, 22, a proposta de reajuste do magistério. O governo conseguiu 38 votos favoráveis, enquanto os dois deputados do Novo votaram contra e a oposição se absteve. Com isso, o reajuste será repassado aos professores na folha salarial de janeiro. O impacto nas contas do Estado é estimado em R$ 730 milhões.
A vitória foi desenhada após o governo recuar em relação à versão original da proposta, que deixava mais de 30 mil professores, sobretudo aposentados, sem ganho efetivo nos contracheques. O texto que acabou aprovado garante a todos um ganho mínimo de 5,53% – mesmo índice aplicado ao salário mínimo regional –, o que serviu para reduzir as resistências nas bancadas governistas.
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O reajuste deve ser de 32%, percentual previsto para o piso nacional da categoria, porém as vantagens temporais obtidas pelos professores serão absorvidas pelo subsídio. Com isso, na prática, quanto maior for o valor recebido hoje pelo professor a título de vantagens, menor será o ganho real. O aumento médio para os professores que estão em sala de aula será de 22%.
O PT e o PDT chegaram a protocolar emendas para estender os 32% a todos os professores e, inclusive, aos funcionários de escolas, mas foram derrotados. “Esta política apresentada é danosa e criminosa contra aqueles que garantem a educação do nosso Estado”, disse Valdeci Oliveira (PT).
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