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ESTADO

Assembleia Legislativa aprova reajuste de 6% para servidores estaduais

Foto: Joel Vargas/Agência ALRS

Em uma sessão marcada por trocas de farpas entre deputados e manifestações nas galerias, a Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira, 3, o reajuste de 6% para os servidores estaduais. A previsão é de que o aumento, que vale para todos os poderes, seja pago ainda este mês em uma folha complementar.

O projeto foi encaminhado pelo governo em regime de urgência e, se não fosse votado nesta terça, passaria a trancar a pauta de votações. Pela proposta, 1% será retroativo a 1º de janeiro e o restante contará a partir de 1º de abril.
A votação terminou com ampla maioria favorável ao texto – apenas a bancada do Novo, que tem dois deputados, votou contra. No decorrer de toda a sessão, porém, a oposição criticou o índice oferecido pelo governo e tentou emplacar emendas com percentuais maiores, sem sucesso.

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Sob alegação de que os 6% são insuficientes diante do aumento dos preços, os parlamentares cobraram reiteradamente que fossem pagos ao menos os 10,06%, correspondentes à inflação acumulada ao longo do último ano. “O governo fechou o ano de 2021 com R$ 5,6 bilhões de superávit. O servidor faz empréstimo para poder pagar o supermercado e o governo faz caixa?”, criticou Sofia Cavedon (PT). Na mesma linha, Jeferson Fernandes (PT) disse que o governo deveria priorizar a valorização do funcionalismo em detrimento de outras despesas. “O governo quer doar R$ 500 milhões para a União para obras em estradas e não tem para os servidores? Como assim?”, disparou.

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Únicos votos contrários, os deputados do Novo alegaram que o impacto do reajuste, estimado em R$ 1,5 bilhão, vai comprometer o alívio fiscal assegurado pelas privatizações e pelas reformas estruturantes aprovadas nos últimos anos. “Estarão jogando fora um esforço fiscal obtido a duras penas”, alegou Fábio Ostermann (Novo). Diante de representantes de diversos sindicatos, que reagiam com vaias às declarações, Giuseppe Riesgo (novo) criticou o que chamou de “pressões corporativistas” e afirmou que o aumento vai beneficiar principalmente os servidores com altos salários. “O quão egoísta pode ser um grupo de pessoas que consegue vir para a Assembleia em uma terça-feira à tarde exigindo que os 11 milhões de gaúchos que estão trabalhando tenham que pagar o aumento salarial deles?”.

Os funcionários públicos estaduais estão, a maioria, com os salários congelados há sete anos. Durante a sessão, os deputados divergiram sobre se o projeto alcançaria ou não também os juízes, promotores, procuradores e defensores públicos.

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