Assaltantes de joalheria usavam uniformes da Polícia Civil

Dois assaltantes atacaram uma joalheria na manhã desse sábado, 7, em Rio Pardo, mas acabaram presos por uma força-tarefa que envolveu Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal. As capturas ocorreram após uma perseguição que se estendeu de Pantano Grande a Minas do Leão.

Conforme a Brigada Militar, a dupla entrou no estabelecimento, na Rua Andrade Neves, no centro de Rio Pardo, por volta das 8h30. Os ladrões trancaram a porta, anunciaram o assalto e levaram um valor não especificado em dinheiro, joias e relógios. Um deles estava armado. Os assaltantes fugiram a pé e depois embarcaram em um Fiat Brava prata.

Logo após o roubo, policiais analisaram as câmeras e chegaram aos nomes de possíveis suspeitos. “É importante destacar essa ação da nossa Inteligência, em ir atrás das câmeras de videomonitoramento, com o apoio do comércio, que cedeu rapidamente as imagens”, relatou o subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), capitão Renan Todendi Dutra. “Tivemos grande ajuda de uma empresa de monitoramento de Rio Pardo, que deu todo o acesso aos vídeos”, destacou.

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Horas depois o carro suspeito foi avistado sobre a BR-290, já em Pantano Grande, e a Polícia Rodoviária Federal iniciou a perseguição. O Brava só parou em Minas do Leão, onde uma barreira havia sido montada pela Brigada Militar de Butiá.

“Nas imagens, identificamos toda a rota que seguiriam e isso nos possibilitou lograr êxito nessa prisão e restituir os bens para as vítimas”, salientou o capitão Dutra. Os dois ocupantes do carro foram presos e os itens roubados, recuperados. O revólver usado no crime também foi apreendido.

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Fiat Brava seguiu em fuga pela BR-290, até ser parado em uma barreira da Brigada

Passaram-se por policiais

Os dois assaltantes vestiam camisetas que imitavam as da Polícia Civil, por baixo dos casacos, e se identificaram como agentes durante o roubo. Um dos bandidos tem 42 anos e é morador do Vale do Sinos. Na ficha criminal, acumula antecedentes por roubo e lesão corporal. O outro suspeito tem 35 anos, é de Porto Alegre, mas tem familiares em Rio Pardo – alguns deles envolvidos com o tráfico de drogas. Tem antecedentes por tráfico, furto em residência e roubo. Os nomes dos presos não foram divulgados.

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