Baiano de Salvador, o soldado da Brigada Militar (BM) Lucas de Jesus Lima, de 27 anos, foi assassinado a tiros por volta das 22 horas dessa quarta-feira, 11, no Bairro Morro Santana, em Porto Alegre. Ele estava de folga quando foi alvejado por Marcos Vignol Evangelista Junior, de 21 anos, que tem antecedentes criminais por tráfico, roubo e receptação. A polícia busca mais um envolvido no crime.
O soldado da BM teria sido abordado na Rua Luís Lederman por criminosos que chegaram em um veículo. O brigadiano reagiu à ação, sacando uma arma e iniciando uma troca de tiros. Lucas, que acabou sendo atingido e morreu no local, trabalhava no 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM) desde 2018. Em nota, a Brigada Militar demonstrou pesar e se solidarizou com familiares e amigos de Lucas.
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Ao todo, em 2022, foram seis homicídios contra policiais militares, sendo cinco em serviço. Também, foram sete suicídios registrados entre os membros da corporação. “A situação grave da delinquência, da criminalidade, que assola não só a comunidade, já chega aos órgãos de segurança, onde o Estado exige muito do homem e da mulher que presta segurança pública, e fragiliza as normas e segurança jurídica”, salientou o soldado José Clemente da Silva Corrêa, que é presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf).
Clemente, de 58 anos, natural de Uruguaiana, teve uma passagem de três anos por Santa Cruz do Sul, entre 1995 e 1997, e é presidente da entidade que representa a grande massa de policiais militares no Rio Grande do Sul, com 8 mil associados, que vão desde soldados até coronéis da Brigada. Ao todo, são 16 sedes regionais, incluindo Santa Cruz do Sul.
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“Esse marginal que tirou a vida do Lucas tinha longa ficha policial e, há um mês, foi liberado do sistema prisional, o que nos causa estranheza até pelo fato de como adolescente ter homicídio na ficha. Esse criminoso tinha gravíssimos apontamentos na conduta, que o levou a frequentar casas prisionais. É triste ver que, mais uma vez o Poder Judiciário, com a fragilidade das leis, deixa na impunidade tudo isso. O momento é grave, porque enquanto o Estado não se preocupar com o homem e mulher que presta segurança pública, certamente estará fragilizado”, finalizou o soldado.
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