A norueguesa Åsne Seierstad sem dúvida é uma das maiores referências do jornalismo internacional da atualidade. Aos 54 anos, é, seguramente, há mais de duas décadas um nome consagrado das coberturas internacionais de eventos de grande impacto, a começar pelos conflitos na antiga Iugoslávia e no Oriente Médio.
E é com essa bagagem de vivências que agora compartilha mais uma reportagem de fôlego, o livro Os afegãos: três vidas de um país marcado pelo Talibã, que acaba de ser lançado no Brasil pela Record, sua editora no País. A tradução é do cearense Leonardo Pinto Silva, que concedeu entrevista exclusiva à Gazeta do Sul no último final de semana, e o volume tem 476 páginas, sendo comercializado por R$ 99,90.
Um livro de Åsne é, de praxe, uma aula de cultura e história. Ela mergulha no cotidiano, na vida real da população, com os dramas que o conflito em curso alimenta junto a famílias, e expande esse olhar para o contexto regional ou mundial. Foi o que fez, como leitores lembrarão, com O livreiro de Cabul, de 2002, resultante da cobertura que fizera da ofensiva norte-americana em busca de Bin Laden no pós-11 de setembro de 2001.
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O mesmo ela fez em 101 dias em Bagdá, quando da ofensiva no Iraque. O período mencionado no título é o tempo em que ela ficou na capital iraquiana esperando a chegada do Exército de ocupação. Agora ocupa-se novamente do Afeganistão, sob o ponto de vista de três personagens. E mostra como, 20 anos depois, o país segue tentando resistir ao Talibã.
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