O Bairro Arroio Grande será beneficiado com o asfaltamento de duas ruas no início do próximo ano. A empresa responsável pela execução será definida no dia 19 de dezembro e as obras devem ser finalizadas até abril, com um custo total de R$ 1,3 milhão.

A pavimentação será realizada em um trecho de 459,4 metros da Rua Homero Viana e nos 95 metros da Rua França. O valor aplicado também envolve os serviços de drenagem, instalação de placas de sinalização e de identificação e pintura de sinalização horizontal.

A melhoria é estratégica. Faz parte do planejamento previsto para a região com a revitalização da Rua Professor Antônio Koehler, apelidada de “nova Avenida do Imigrante”. Outro motivo para a escolha das ruas é o transporte coletivo urbano. As linhas 18, 20 e 22 – São João da Serra, Murtinho e Bonfim, respectivamente – utilizam ambas no deslocamento.

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O policial militar Carlos Diovane Veber, morador há três anos no local, disse que a reivindicação é antiga. “Já havia sido feito um abaixo-assinado. A Homero Viana é uma rua de muito trânsito e estava sempre com buracos. Ainda vai eliminar a poeira”, destacou.

Por evitar o fluxo intenso da Rua Barão de Arroio Grande, o asfaltamento poderá facilitar o acesso ao Bairro Aliança. Os veículos provenientes das ruas Arthur Germano Fett e João Kirst poderão acessar a Professor Antônio Koehler por meio das ruas Santa Cecília e Estrela.

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Durante o anúncio, o prefeito Telmo Kirst citou o que chama de “herança maldita” de governos anteriores. “Abriram loteamentos de forma indiscriminada, sem pavimentação e infraestrutura. Teríamos que gastar em torno de R$ 100 milhões para resolver o problema”, apontou.

Telmo disse que sente-se incomodado com as críticas de vereadores da oposição na tribuna da Câmara. “Os governos deles não fizeram. Estamos resgatando os defeitos deixados. É preciso ter coragem para fazer as coisas. Em breve, daremos uma surpresa aos críticos”, disparou.

O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Jeferson Gerhardt, salientou que existe um plano para asfaltamento de outras ruas. “Há um ano, o deficit de ruas sem pavimento era de 248. Estamos conseguindo reduzir gradativamente. O Mapa da Cidade nos ajudou muito no estudo de novas ações”, observou.

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