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As startups estão mudando o mundo

As startups estão na pista. Cada vez mais estruturadas e ousadas, quebram todas as regras de negócio vigentes até então. Focam em resolver problemas sociais, querem causar impacto em bilhões de pessoas, pensam na experiência do cliente, abrem mão de poder e exclusividade, unem-se criando força coletiva e incluindo os stakeholders na cadeia de valor, e dão um novo tom ao mundo corporativo: viemos para mudar as regras e para tomar o lugar dos gigantes de mercado.

No universo tradicional, muitos ainda não entendem como as startups funcionam e como se tornarão os negócios do futuro. Outros imaginam que seja mais um evento passageiro, uma moda que já, já desaparece. Os ecossistemas de startups são fortes mundo afora, especialmente em Israel, Vale do Silício e alguns lugares da Europa. Os novos negócios vêm crescendo aceleradamente e impactando o mercado antes dominado por empresas tradicionais. Crescimento exponencial é o termo correto para esse desempenho acelerado muito acima da escala linear que conhecemos até agora. Mundo em mudança, Quarta Revolução Industrial em andamento, a sociedade global se une em torno de uma causa: melhorar o planeta e torná-lo inteligente, para que ele suporte 10 milhões de pessoas em poucos anos. Estamos disruptivos, a capilaridade é imediata e a velocidade dobrará a cada 13 horas nos próximos anos. Não é uma mudança qualquer, e sim um tsunami que inunda os quatro cantos de um planeta que não tem cantos, mas gira aceleradamente. Com o mundo em mudança, temos hoje uma sociedade que rompe barreiras, que clama por um novo tipo de pessoa: seres com ética, com valores, com propósito, que juntos trabalham por causas valiosas tais como diminuir a fome, aumentar o acesso, facilitar a vida de todos os habitantes do globo terrestre. 

Muitas pessoas não têm a dimensão do que está acontecendo, e nem imagina que pais não serão mais capazes de orientar seus filhos, que profissionais seniores voltarão a ser aprendizes de jovens encantadoramente corajosos e preparados. O mundo em dez anos será irreconhecível, e o que vivemos hoje será equivalente ao que vivemos há dois séculos atrás. 

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No mundo corporativo, a troca de pessoas é latente. Somente 10% dos atuais conselhos têm intimidade com a era digital. Os CEO’s não sabem onde estão as pessoas que podem ajudar nessa mudança. Os líderes, além de perdidos e sobrecarregados em operações lentas e fracassadas, lutam pela sobrevivência, quando deveriam capitanear projetos inovadores. Os trabalhadores estão insatisfeitos, mas temerosos pelas perdas que se tornam cada dia mais reais: não haverá mais emprego, direitos, salário fixo ou benefícios: cada um terá que cuidar de sua pequena marca ou empresa e tornar-se um serviço interessante para o mercado. O ganho será composto e os trabalhos repetitivos, automatizados. 

Frente a tudo isso, senti necessidade, como pesquisadora de futurismo, coach, educadora e líder de uma aceleradora de transformação, de criar uma trilha de aprendizado e desenvolvimento para pessoas e empresas. Sem organizar a informação e transformá-la em aprendizado útil, sofreremos mais do que o necessário para nos adaptar. Cursos, treinamentos e universidades tradicionais estão ficando em módulo obsoleto, porque nos preparam para o passado.

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