Na áreas da economia e do desenvolvimento sustentável, condição única para que a humanidade permaneça digna desse nome, o professor e filósofo indiano Amartya Sen, 88 anos, é uma das maiores autoridades contemporâneas. Presidentes das nações mais influentes e líderes de grandes organizações públicas e privadas prestam máxima atenção ao que ele pondera.
O mesmo vale para o que Sen escreve. E suas memórias, agora em vias de serem lançadas no Brasil, estão entre o suprassumo da leitura nos tempos atuais. A Companhia das Letras, que edita sua obra no País, acaba de colocar em pré-venda o volume Uma casa no mundo, no qual o Prêmio Nobel de Economia de 1998 compartilha instantes de sua formação e das suas contribuições para a sociedade global.
Em 472 páginas, com preço sugerido de R$ 104,90 e tradução de Berilo Vargas, o livro deve chegar às livrarias físicas apenas ao final de setembro, mas já causa frisson. Em seu depoimento, Sen perpassa a sua caminhada de estudos desde a cidadezinha natal, Santiniketan, a Calcutá, e de lá a Cambridge, para onde se transferiu aos 19 anos para a formação superior.
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Elenca os mestres aos quais é devedor de suas próprias inspirações e da teoria, perpassando, em paralelo, os fatos marcantes da história no planeta na segunda metade do século 20 e nestes primeiros 20 anos do século 21.
Não importa em que área cada um de nós atue, temos muito a aprender com Amartya Sen, um mestre respeitado pelos maiores mestres da atualidade.
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