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As escolas do futuro

Esta semana recebi dados exclusivos sobre as mudanças da educação no mundo. A era híbrida, phygital, novo termo da moda, já é uma realidade. O mundo pós-digital consolida as iniciativas e os movimentos de inovação dos últimos anos e a educação é o bálsamo que tira países e estados de pobreza absoluta.

Nas escolas do futuro, professores e líderes educacionais são os grandes astros que alavancam de forma inteligente e personalizada o potencial de cada aluno, preparando-o para a prática da cidadania planetária antes de pensar em qualificá-lo para o mercado de trabalho.

Sabemos que o aprendizado começa muito antes da escola e que será cada vez mais precoce. Os ambientes de aprendizagem serão mais alegres, sociais e com grande estímulo ao agenciamento de si mesmo, só assim podemos definir melhor nossos objetivos pessoais e assumir escolhas e responsabilidades desde cedo. O aprendizado do futuro será orientado pelo aluno, não mais pela pauta da escola, do governo ou do professor. As disciplinas irão muito além do tradicional, e devem incluir artes, espiritualidade, ética, relações sociais, propósito e tudo o que compõe o
superhumano do futuro.

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A neurociência identifica cada vez mais cedo como cada criança aprende e ajuda professores e pais a guiarem melhor a experiência da aprendizagem dos filhos e alunos. Código mental construtivo, não mais inteligência inata e talento fixo. Pílulas de inteligência, hackeamento de cérebro e nada mais de testes e provas aterrorizadoras e, sim, verificação constante das habilidades socioemocionais, críticas, colaborativas e tantas outras que definem a raça humana em sua essência.

Nas escolas, a abordagem precisa ser mais científica. A Student Experience (experiência do aluno) entrará em ação como um processo do dia a dia, para coletar evidências e promover ajustes imediatos. Para uma educação mais justa e acessível, é preciso dar voz a grupos minoritários e excluídos e ir além dos governos, já que é um assunto de toda a sociedade. O retorno sobre o investimento feito em educação é de longo prazo.

As universidades devem sofrer o maior êxodo da história na próxima década por não terem remodelado seus formatos a tempo e por continuarem trabalhando para industrializar nosso pensamento. O foco deve estar em questões sociais, construção do mindset global, autonomia dos alunos, socialização do campus e da instituição, promovendo integração, pesquisa e dados. A universidade está mais perto da vida real e será um organismo integrado com a sociedade, sem certificações limitantes nem monopolização de mercado. Talvez verdadeiros clubes sociais de aprendizagem dinâmica.

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Social Schooling (Escolas Sociais) talvez seja o que vem por aí, com convivência mais livre, onde se aprende a viver, a contribuir, a se construir como pessoa, e onde somos alfabetizados para a vida
no planeta e fora dele, não apenas para o trabalho.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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