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direto da redação

As belas surpresas da memória

Mais do que registrar fatos ou acontecimentos dos dias atuais, compartilhando informações, não raro de utilidade pública, com a sociedade, um veículo de comunicação é repositário de memória. Nas páginas de um jornal, no acervo de um portal de notícias ou nos arquivos de uma rádio, ocorrências do passado (e não só as ocorrências, mas a trajetória das personagens, de lideranças e autoridades a pessoas comuns) permanecerão como registros para o futuro, para a posteridade. E, no caso da Gazeta do Sul, que está em vias de completar 80 anos de existência no próximo dia 26 de janeiro, suas sucessivas edições guardam as lembranças das últimas oito décadas de Santa Cruz do Sul e de toda a região.

Assim como desde meados da década de 1940 a Gazeta preserva, semana após semana, tudo o que ocorreu nas mais diversas áreas, nos dias atuais a mesma missão vai sendo cumprida pelos nossos profissionais, a fim não apenas de informar os de agora, mas de perenizar as histórias de hoje para os que virão no futuro, talvez dentro de outros 80 anos.

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Quando um usuário manuseia um arquivo com edições de anos anteriores, de décadas anteriores, depara-se a cada página virada com notícias e acontecimentos em sua maioria insuspeitados, esquecidos na lembrança da maioria da população. E esta edição da Gazeta mais uma vez confirma essa condição de repositário da memória. Nesse caso, em referência a um fato no âmbito do mundo artístico e cultural.
O elemento em questão é o cinema.

No último final de semana, o Brasil celebrou a conquista de Fernanda Torres, agraciada com o prêmio de Melhor Atriz no Globo de Ouro. Foi um acontecimento que repercutiu no mundo todo. Pois as páginas da Gazeta do Sul e o acervo de fotos antigas da Redação permitiram prontamente lembrar dos dias em que Fernanda, da altura de seus pouco mais de 30 anos, atuou em gravações no centro de Santa Cruz do Sul.

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Isso se deu em setembro de 1998, há quase três décadas, quando ela, na companhia do ator Paulo Betti e da atriz Ana Paula Tabalipa, entre outros, marcava presença corriqueira na Rua Marechal Floriano. Estavam na cidade em meio às gravações para a série Luna Caliente, baseada em obra do argentino Mempo Giardinelli, em produção posteriormente exibida pela TV Globo.

Quem recupera essa história é o jornalista Julian Kober, valendo-se ainda de entrevistas com personagens que na época conviveram com os artistas. Obteve depoimento inclusive do cineasta Jorge Furtado, que dirigiu Fernanda Torres na ocasião. A exemplo desse resgate de memória que Kober agora promove, com fotos então feitas pelo colega Rodrigo Assmann, quem sabe, no futuro, muitas pautas dos dias atuais não venham a alimentar interesse das futuras gerações, os filhos e os netos dos que hoje protagonizam a história. Boa leitura, e bom final de semana!

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