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Árvores colorem as ruas de Santa Cruz do Sul antes do tempo; entenda

Quem circula pelas ruas de Santa Cruz do Sul não tarda a perceber e se encantar com a grande quantidade de árvores floridas existentes nas calçadas e pátios de residências e condomínios, algumas delas com tantas flores que quase não é possível ver as folhas e os galhos.

Neste ano, em função das mudanças climáticas, com os meses de janeiro e fevereiro tendo grandes volumes de chuva, alta umidade e menor incidência de luz solar, algumas espécies floresceram várias semanas antes do previsto, proporcionando um espetáculo fora de época aos olhos da população.

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Conforme o biólogo e professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andreas Koehler, algumas espécies da região têm preferência por florescer entre o fim do verão e o início da primavera. Contudo, em 2021 está sendo diferente. “O clima está mudando. O estímulo para o florescimento das plantas é a temperatura e a umidade, e neste ano está muito cedo, com quase um mês de antecedência”, afirma.

Segundo ele, as características climáticas das últimas semanas normalmente são percebidas somente entre o fim de fevereiro e o começo de março. Andreas explica que a Unisc acompanha certas espécies de árvores há mais de dez anos e é perceptível que algumas delas estão florescendo cada vez mais cedo, enquanto outras, mais tarde.

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“As que estão adaptadas a dar flores nos meses mais frios e que antigamente já começavam em maio, hoje florescem só em junho ou julho. Tem uma variação conforme o clima, mais adiantado ou mais atrasado”, completa. Entre as que mais apresentam mudanças, o biólogo destaca as leguminosas, como os flamboyants e as sibipirunas, e também os ipês, que chegaram a florescer quatro semanas mais cedo neste ano.

Em relação à duração, Andreas revela que isso depende da espécie, e pode ser de poucas semanas a vários meses. “Em algumas ocorre o que chamamos de floração em massa, que é quando a árvore produz centenas de flores ao mesmo tempo. Essas às vezes têm por duas semanas e depois já termina”, afirma.

“E há outras com a floração prolongada, as pessoas nem percebem que elas têm flor, e isso dura três ou quatro meses”, completa o biólogo. Além das já citadas, as extremosas dão um show à parte em diversas ruas da área central de Santa Cruz e já se tornaram um símbolo do município.

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Plantio em área urbana

A recomendação é que se opte, preferencialmente, por espécies nativas. A cova onde será depositada a muda deve ter pelo menos 60 centímetros de profundidade, largura e comprimento. É preciso retirar a embalagem plástica ao colocá-la na terra, que deve cobrir somente as raízes, até o começo do caule.

Depois de fechada, a cova deve ser levemente comprimida, e também é indicado colocar suportes amarrados à planta, a fim de evitar que ela se quebre com o vento. Ao plantar na calçada é necessário atenção ao tamanho da espécie e à proximidade com esquinas, saídas de garagem e a fiação elétrica.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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Naiara Silveira

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