Pelo segundo ano consecutivo, o nome Miguel foi o mais registrado no Brasil, com 28.301 escolhas. Entre as mulheres, o destaque ficou com Helena, registrado 21.890 vezes. Em Santa Cruz do Sul, o nome que lidera o ranking é Arthur, com 27 casos. Mas Miguel não fica muito para trás. No município, perde apenas por um nascimento, com 26 registros. Já o nome feminino mais registrado em Santa Cruz foi Alice, visto 20 vezes.

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Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Conforme a pesquisa, a tendência observada pelos 7.658 cartórios de registro civil brasileiros foi de nomes simples, curtos e bíblicos.

“O ranking é o retrato dos gostos e das preferências das famílias brasileiras ao longo do tempo, e mostra importantes variações em sua trajetória”, avaliou o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli. “Talvez pela situação que vivemos nos últimos dois anos, a escolha por nomes bíblicos tenha se acentuado, com a busca das pessoas por esperança e conforto diante das adversidades.”

Definição a partir de um sonho 
O filho de Fernanda Cappellari Lanes, de 30 anos, e de William Lanes da Cruz, de 35, é um dos 26 meninos nascidos em Santa Cruz do Sul que foram registrados como Miguel. O pequeno Miguel Cappellari Lanes, de 8 meses, nasceu no dia 30 de março, no Hospital Santa Cruz. 

De acordo com Fernanda, o nome foi escolhido devido a um sonho do marido. “Desde pequena, me imaginava mãe de um menino. Então, fiz uma promessa de que, se tivesse um filho, ele teria nome de um anjo. E meu marido, dias antes de sabermos o sexo, sonhou com um menino que dizia que o nome era Miguel. E então resolvemos que seria este”, relata.

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