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Arthur do Val decide renunciar ao mandato na Assembleia de São Paulo

O deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), o Mamãe Falei, decidiu renunciar ao mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Vou renunciar ao meu mandato em respeito aos 500 mil paulistas que votaram em mim, para que não vejam seus votos sendo subjugados pela Assembleia. Mas não pensem que desisti, continuarei lutando pelos meus direitos”, disse o deputado, que se referiu a refugiadas ucranianas com falas machistas e sexistas. Os áudios foram divulgados e deram origem a um processo de cassação.

No dia 12 de abril, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa decidiu, por unanimidade, acatar o relatório que pedia a cassação do mandato do deputado. A renúncia anunciada por Arthur do Val não interrompe o processo. O caso ainda será analisado pelo plenário da Assembleia. “Sem o mandato, os deputados agora serão obrigados a discutir apenas os meus direitos políticos e vai ficar claro que eles querem na verdade é me tirar das próximas eleições”, disse Arthur do Val. Ele afirmou, ainda, ter sido vítima de um processo “injusto e arbitrário” na Alesp.

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Votado em regime de urgência no Conselho de Ética, a punição foi sustentada pelo relator, deputado Delegado Olim (Progressistas), com base em três denúncias: captação irregular de recursos para uma entidade civil; confecção de coquetéis molotov; e envio de áudios depreciativos às mulheres ucranianas. Os áudios de Arthur foram divulgados no início de março, quando o parlamentar estava na Ucrânia, enviado pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

Nas gravações, de teor machista, o deputado afirmou que as mulheres ucranianas eram “fáceis porque eram pobres”. “São fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, mas eu colei em duas ‘minas’, em dois grupos de ‘mina’. É inacreditável a facilidade. Essas ‘minas’ em São Paulo você dá bom dia e ela ia cuspir na sua cara e aqui são super simpáticas”, disse. O conteúdo também incentivava a realização de turismo sexual, já que o político afirmou que voltaria ao país após a guerra.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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