Yitzhak Menegassi, de 23 anos, é artesão e mora em Agudo, na região da Quarta Colônia, centro do Estado, a 63 quilômetros de Santa Maria. Ele aproveitou uma característica do município de 17 mil habitantes para a produção de facas na cutelaria montada em sua residência.
As peças são inspiradas em fósseis de dinossauros encontrados em Agudo. Menegassi contou com estudos no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Cappa). O primeiro modelo, feito em agosto de 2020, teve como tema o Bagualosaurus agudoensis, que chegava a 2,5 metros de comprimento.
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A ideia foi sugerida por um amigo. “Primeiro comecei a ver fotos. Depois, esse amigo me indicou outro rapaz, que se transformou em um grande amigo, e acabei conhecendo o Cappa, o que me deu uma evolução cada vez maior”, explicou.
Nas facas, é possível perceber algumas características, como o contorno do crânio na lâmina e os cabos no formato dos ossos. Para atingir o resultado final, Menegassi trabalha em etapas como lixamento, assentamento, polimento, escovação e acabamento. As facas são personalizadas com o nome do dinossauro e um folder com informações sobre a espécie.
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A técnica foi adquirida por tutoriais no YouTube e cursos online com mestres cuteleiros. “É uma coleção diferenciada, mas bastante funcional. Faço em diversos tamanhos. No Sacisaurus agudoensis, por exemplo, o crânio é vazado na lâmina. O cabo imita um osso do peito”, diz.
Ao todo, são nove itens na coleção e mais um chaveiro. O preço da unidade pode variar entre R$ 200,00 e R$ 300,00. Os contatos podem ser feitos por telefone (55) 99989 7995, no e-mail [email protected] e ainda nas páginas do Facebook (facebook.com/cutelariamenegassi) e Instagram (instagram.com/cutelariamenegassi).
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