Pouco a pouco, a produção de artesanato ganha novos adeptos no município de Herveiras, incentivada pelo trabalho de extensão rural da Emater/RS-Ascar. Uma das agricultoras que crescem no segmento é Cleusa de Fraga Voese, de 35 anos. Ela passou a confeccionar as primeiras peças ainda em 2016, após participar de um curso ministrado pela extensionista Dieni Teixeira Silveira. “Tudo começou como uma terapia, feita nas horas vagas, mas com incentivo da Emater começamos a comercializar as peças em setembro daquele mesmo ano”, recorda.
Ao longo dos anos, com o suporte e ajuda do esposo Alan Voese, Cleusa tem participado de feiras nos municípios de Herveiras e Vale do Sol, e esteve na Expoagro Afubra de 2017 e 2018. “Tenho sempre encomendas, na maioria os personalizados, com alguma característica de quem receberá.” Ela ressalta que as vendas são de suma importância, “pois é uma renda extra que entra frequentemente, auxiliando muito na economia familiar”. Na propriedade da família, em Linha Plums, o casal mora com os filhos Mathias e Amália.
Todo o artesanato é produzido com peças provenientes da natureza, como galhos, sementes e pedras. “Eles plantam diversas variedades de porongo para a confecção dos objetos, como porta-ingredientes, pesos de porta, entre outros. Depois da colheita, analisam os porongos e criam as peças”, explica a extensionista rural social Dieni Teixeira Silveira, do escritório municipal da Emater/RS-Ascar. Outras matérias-primas utilizadas pelos artesãos são fibra de bananeira e palha de milho, empregadas para elaborar artigos mais detalhados e sofisticados.
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