Compartilhar o amor e a dedicação às artes com todos, em todos os cantos onde for possível chegar: essa é a proposta do projeto “Arte por todo canto”, que está em Encruzilhada do Sul até sexta-feira, 28. A iniciativa promove oficinas para jovens e professores durante uma semana inteira e, ainda, um espetáculo teatral para a comunidade em geral.
A primeira temporada do projeto está sendo realizada em seis cidades do Estado com o patrocínio da empresa CMPC. O projeto já passou por Dom Feliciano, Barra do Ribeiro, São Gabriel, São Francisco de Assis e Pantano Grande e é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio das Secretarias Municipais de Educação.
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Para a CMPC é fundamental estabelecer parcerias com comunidades locais com o intuito de desenvolver ações de impacto positivo na vida das pessoas. A empresa apoia o “Arte por todo canto” por ser uma iniciativa que, além de promover a valorização da arte, capacita educadores e artistas. Considera um projeto especial porque possibilita o acesso à cultura e contribui para a formação de uma nova geração de jovens mais dedicados, críticos e conscientes.
O “Arte por todo canto” é um projeto que tem três ações principais, realizadas durante uma semana de imersão no município que o recebe. Sempre começa em uma segunda-feira e é concluído no sábado seguinte. Nesse período, de segunda a sexta-feira, são realizadas duas oficinas – uma de Graffiti e Muralismo, para jovens, e outra sobre o Teatro como ferramenta em sala de aula, para professores, ambas com 15 horas de duração. A terceira ação é voltada para o público em geral da cidade: um espetáculo de rua, em duas sessões realizadas em dois turnos no sábado.
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Confira como será cada etapa de execução do “Arte por todo canto”:
- Oficina de Graffiti e Muralismo – voltada ao público jovem, será oferecida para 15 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. As atividades, realizadas em cinco encontros de três horas de duração cada, vão abordar noções básicas sobre graffiti e muralismo, com técnicas de pintura, teoria das cores, materiais, tintas e suportes, além de referências artísticas. Ao final das atividades práticas, um lindo legado vai ficar para a cidade.
- A oficina “O Teatro como ferramenta em sala de aula” – tem como objetivo capacitar os educadores a utilizarem as artes cênicas como estratégia de aproximação com os alunos, iniciando-os na arte teatral. Por meio de dinâmicas de grupo e jogos, o teatro é capaz de criar um ambiente propício para a transmissão de conhecimento, envolvendo os alunos de forma divertida e lúdica.
- Ponto de culminância do projeto, o espetáculo teatral é aberto ao público em geral. “Clownstrofobia” conta a história de um palhaço que tem medo de palhaços. Serão duas apresentações em cada cidade, contemplando o público da zona rural do município e a comunidade da zona urbana, tendo sempre um artista local fazendo a abertura do espetáculo no turno da noite.
Veja programação:
- Oficina Graffiti e Muralismo
- 23 a 27 de outubro: das 13h30 às 16h30, na EMEF Adão Freitas Fonseca (Av. Arnildo Genz, 875 – Chale Branco – Polo Madeireiro)
- Oficina O Teatro como ferramenta em sala de aula
- 23 a 27 de outubro: das 16 horas às 19 horas, na EEEF Barão do Quaraí (Rua Zigomar Sperb, 20 – Centro)
- Espetáculo Clownstrofobia
- 28 de outubro:
- 11 horas – EMEF Dom João VI (Estrada do Abranjo, s/n – Localidade do Abranjo)
- 19 horas – Praça Dr. Ozy Teixeira
* Atração local: Diego Medeiros.
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Carina WeberCarina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.