A Prefeitura de Santa Cruz do Sul iniciou na tarde desta quarta-feira, 30, através das secretarias de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade e de Obras e Viação e Defesa Civil, mais uma intervenção de desassoreamento no Arroio Lajeado, na divisa com o município de Vera Cruz até a Escola Murilo Braga. A previsão de término dos trabalhos é de 15 dias. O objetivo é minimizar os transtornos que ocorrem com as possíveis enchentes nas áreas suscetíveis a alagamentos.
Desde 2013 existe um levantamento topográfico que indica os acidentes geográficos e outros detalhamentos do relevo das áreas. No total o Arroio Lajeado possui cerca de cinco quilômetros de extensão e, em torno de quatro quilômetros receberão a intervenção com uso de uma escavadeira, que fará a retirada do lixo acumulado no fundo do canal e material terroso das margens. A ação evita possíveis transtornos causados por enchentes nos bairros Várzea e Navegantes.
Para acompanhar o início dos trabalhos estiveram no local o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Raul Fritsch; o geólogo Arthur Schuh; o engenheiro da Prefeitura, Leandro Kroth e o coordenador da Defesa Civil, tenente José Joaquim Dias Barbosa.
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Segundo o secretário da pasta, a iniciativa recebeu recursos oriundos de processos através dos contratos com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). “A preocupação da Administração Municipal é sempre trabalhar na prevenção e diminuir os impactos causados pelas enchentes. Também já foram feitos desassoreamentos nos arroios Lewis Pedroso e das Pedras. Esta ação visa trazer benefícios para toda a comunidade.”
O engenheiro da Prefeitura, Leandro Kroth, enfatizou que durante o ano, devido às chuvas, é natural o assoreamento dos rios. “É recomendável que se faça o trabalho de desassoreamento anualmente, conforme as incidências pluviométricas. Em 2016 buscamos as manutenções com limpezas e drenagens.”
Diversos eventos climáticos assolaram o Rio Grande do Sul e, Santa Cruz do Sul, foi um dos municípios menos afetados. “Tudo isso devido à prevenção realizada, a qual evitou mais transtornos aos moradores das áreas que possam ser alagadas. O que, em outras cidades foi uma verdadeira calamidade”, frisou o coordenador da Defesa Civil, tenente José Joaquim Dias Barbosa.
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