Inspirados pela atemporalidade das linhas da arquitetura contemporânea, um grupo de oito arquitetos, chefiado pelo professor Alex Carvalho Brino, ficou entre os finalistas em um concurso nacional. Os profissionais que atuam em municípios dos vales do Rio Pardo e Taquari disputaram com gigantes do setor para criar a proposta do Museu Água, idealizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O professor Brino, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), revela que reuniu o grupo – formado por ex-alunos – a partir de um edital publicado em setembro do ano passado. “A missão era criar um projeto contemporâneo para abrigar o Museu Água. Por isso queríamos dar toda a fluidez e leveza da água para esse empreendimento.” Aço, vidro e sustentabilidade foram os pilares da proposta, que ficou entre as cinco finalistas do concurso.
Rodeado por edificações tombadas, muitas delas concebidas pelo “papa” da arquitetura, o fluminense Oscar Niemeyer, o projeto do grupo liderado por Brino mostrou ousadia nas formas modernas e na tendência da sustentabilidade. Além de Niemeyer, o paisagismo de outro fluminense, Roberto Burle Marx, serviu como inspiração. “Creio que essas características chamaram atenção da banca. As formas e tendências que adotamos para a criação dessa proposta”, resumiu Brino.
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O professor fez a defesa oral do projeto para a banca examinadora do concurso na semana passada. “Nós disputamos com grandes escritórios de arquitetura do País. Foi uma vitória termos ficado entre os cinco melhores projetos selecionados”, comentou Brino.
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